Dos dias da semana e outras coisas mais chatas ainda

Não tenho reclamado do novo trabalho até porque estou descobrindo ser capaz de gostar (muito) dele. Aliás, descobri que minha aversão é aos chefes e não aos escritórios e mesas em si - tenho um tesão por chefe louco que só vendo, mas parece que agora vou ter trégua, enfim.

Vou continuar sem reclamar do novo trabalho em si. Quero reclamar da semana. Das quartas-feiras, das segundas, de tudo que não for sexta à noite, sábado ou domigo. E mesmo dos três últimos, quando significam a solidão do quarto frio, tendo apenas a pipoca e a coca-cola pra me ouvir (sim, eu tomo coca-cola). Não é justo.

Tenho tido tantos flashs de músicas na cabeça... de uma, em especial: Todo o amor que houver nessa vida (Cazuza - mas sempre ouço a Cássia Eller cantar na minha orelha), especialmente da parte em que diz "Eu quero a sorte de um amor tranqüilo/ com sabor de fruta mordida". As semanas não me dizem mais nada além de trabalho, os fins-de-semana me dizem muito pouco e muito raramente. Quero ouvir mais deles.

Acho que fiquei velha.

3 comentários:

Aztronauta disse...

Não é velhice não... Isso passa. Saia de casa numa sexta feira sem saber pra onde quer ir e conheça novas pessoas que isso passa...
Ah, valeu pela visita...

Anônimo disse...

velha não, carente mesmo

Anônimo disse...

coisa de louco também acho que é carência

Acabou. Boa sorte!

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