Big Brother é brincadeirinha de criança perto de se trabalhar embarcada... são 14 dias aqui sem ter pra onde ir (tem que gostar muito de mar, isso eu digo, porque é só o que se vê. Fora os flares* das outras plataformas, e aquelas que são mais próximas) e convivendo com mais 199 pessoas, no meu caso... que mudam, ao longo dos 14 dias, e chegam a provavelmente umas 300, 350!

Não é o inferno, como alguns podem imaginar - é até maneiro, quando se pensa na folga. Mas passar por qualquer tipo de emoção, de problema ou de alegria aqui "em cima" é complicado... porque homem é um bichinho fofoqueiro, mais do que mulher. E nós fêmeas somos apenas 3 a 4% da população onboard, o que nos faz ser a fofoca aqui - sem dar motivo algum, imagina se acordamos com TPM e não damos um sorriso, aí então fudeu!

Dados os últimos acontecimentos, posso dizer que passei um cacete aqui no início da quinzena, e que hoje tá tudo belezinha. Mas que foi pior que dia de quinta-feira no Big Brother, ah foi.

*flare - Chama alimentada pelo excesso de gás natural proveniente da extração de petróleo (ou, como hoje o gás é aproveitado, por onde, através da queima, se mantém a pressão nos pipes) e nunca se apaga. Fotas assim que possível.

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Acabou. Boa sorte!

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