Música, amor e uma cabeça cheia de pensamentos

Sempre gostei muito de música em geral. Nunca tive nenhum tipo de preconceito quanto a determinados estilos (ok, não admito lixo musical, mas fora a falta de qualidade, ouço de sertanejo a hard rock), sempre tive a música presente na vida desde a mais tenra idade - sim, meus pais nos ensinaram, a mim e ao meu irmão, a ouvir música, ou melhor: a apreciar o que ouvíamos. Sei que já falei da minha relação com a música aqui antes, mas uma coisa que não me lembro de ter citado foi o quanto algumas letras me fazem pensar - não no que vivi, senti, ou em pessoas em particular, mas no que essas letras dizem.

Como ultimamente tenho ficado mais sozinha do que acompanhada e ouvindo música o tempo inteiro, tenho tido várias coisas pra pensar (fora as que preciso decidir, pensar, as do dia-a-dia), e estava há pouco pensando em como o amor pode ser diferente pra cada um... Não em como cada um vive os momentos comuns a uma relação amorosa em si, mas sim o que é amor pra cada um: quais são os sinais, quais são as características básicas, o que se faz por alguém quando se ama essa pessoa.

Sempre fui atirada no que sinto, nunca fui de raciocinar conseqüências, de esperar nada de ninguém. Meu lema sempre foi: "Eu amo. Você me ama? Ótimo; Não me ama? Ok, o que se há de fazer?". Certo ou errado, assim vivi até hoje e, sinceramente, não me arrependo. Nunca esperei que me dessem flores, nunca exigi um presente, nunca critiquei quem amasse por ser pouco carinhoso, nunca pedi nada. Já me disseram que isso é contentar-me com pouco, e talvez até seja verdade, não sei. Mas garanto uma coisa: ao não esperar nem exigir, não se cria expectativas (ao menos na grande maioria das vezes) e se dá liberdade a quem se ama, coisa pela qual sou verdadeira devota.

Quando falo em liberdade, não falo em libertinagem nem em falta de cuidado, de zêlo, mas no fato de que duas pessoas que se amam tem de estar juntas por conta desse amor e não por causa de nenhum compromisso oficial ou regra social - quer tomar um chopp com os amigos hoje? Claro, vai, talvez semana que vem eu esteja com vontade de sair com a mulherada... Já fui chamada de otária (e feita de, também) por conta disso. Ao mesmo tempo, não é pelo fato de não cobrar nada que não dê nada de mim, ao contrário: sou verdadeiramente devota de quem amo. E aqui falo de todos os tipos de amor, não só o tão discutido e controverso amor-paixão.

Enfim, se o meu amor fosse uma música, acho que seria uma mistura de I don't wanna miss a thing, do Aerosmith, com Linger, do Cranberries. Sim, porque eu sempre fui a boba da história. Ah, e podem me chamar de old-fashioned girl, mas nada melhor do que Fly me to the moon pra se dançar a dois...

4 comentários:

Eve disse...

Poxa! Somos mesmo parecidas. Concordo em gênero, número e grau.
=*

diggs disse...

Não se esqueça do tio Sinatra... para dançar a dois!

Andre Viegas disse...

Ê, músicas de sofá...

Aline disse...

Fênix, somos mulheres refinadas e de bom gosto, não? A gente vai ter de se ver logo - deixa que eu vou até aí, hehehe.

Digs, Tio Sinatra tinha um charme irresistível cantando e dançando. Aprendi com meus pais e sou fã até hoje...

Worklover, música de sofá? Poxa, que esculacho!!! rsrsrs

Beijos a todos, babies.

Acabou. Boa sorte!

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