Preguiça louca

1) Preguiça de pegar um copo d'água;
2) Preguiça de pegar papel pra assoar o nariz.

RESULTADOS IMEDIATOS:
1) Sede louca;
2) Nariz coçando e com coriza.

Volto em cinco minutos.

Os viajores

Coisa rara é eu ter tempo (e disposição) pra entrar no SiteMeter, o que acabo de fazer. Os visitantes são os mais diversos, mas muitos procurando por CACETE, gente mais tarada...

Uma das boas notícias foi essa aqui - um ótimo blog que milinca, como diria Branco - que eu adorei. Entrou na minha listinha também! Aliás, esse é outro assunto delicado: tenho que atualizar os links, porque tá faltando muita coisa maneira aí. Vamos ver se ainda hoje faço.

OLHA SÓ QUE COISA MAIS LINDA, ZENTI!

Renato Gaúcho é o novo técnico do Fluminense

Eu não mereço taaaaanto!!!

[/Jaja mode]
Big Brother é brincadeirinha de criança perto de se trabalhar embarcada... são 14 dias aqui sem ter pra onde ir (tem que gostar muito de mar, isso eu digo, porque é só o que se vê. Fora os flares* das outras plataformas, e aquelas que são mais próximas) e convivendo com mais 199 pessoas, no meu caso... que mudam, ao longo dos 14 dias, e chegam a provavelmente umas 300, 350!

Não é o inferno, como alguns podem imaginar - é até maneiro, quando se pensa na folga. Mas passar por qualquer tipo de emoção, de problema ou de alegria aqui "em cima" é complicado... porque homem é um bichinho fofoqueiro, mais do que mulher. E nós fêmeas somos apenas 3 a 4% da população onboard, o que nos faz ser a fofoca aqui - sem dar motivo algum, imagina se acordamos com TPM e não damos um sorriso, aí então fudeu!

Dados os últimos acontecimentos, posso dizer que passei um cacete aqui no início da quinzena, e que hoje tá tudo belezinha. Mas que foi pior que dia de quinta-feira no Big Brother, ah foi.

*flare - Chama alimentada pelo excesso de gás natural proveniente da extração de petróleo (ou, como hoje o gás é aproveitado, por onde, através da queima, se mantém a pressão nos pipes) e nunca se apaga. Fotas assim que possível.

Pode não parecer

Eu estou ótema. Graças a Deus. Literalmente.

Em breve novos "Ahnãofode". E mais coisas alegrinhas.

Beijunda.

Uma musiquinha...

My Immortal
Evanescence

I'm so tired of being here

Suppressed by all of my childish fears
And if you have to leave
I wish that you would just leave
Because your presence still lingers here
And it won't leave me alone

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I've held your hand through all of these years
But you still have
All of me


You used to captivate meBy your resonating light
But now I'm bound by the life you left behind
Your face it haunts
My once pleasant dreams

Your voice it chased away
All the sanity in me

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I've held your hand through all of these years
But you still have all of me

I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me
I've been alone all along

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I've held your hand through all of these years
But you still have all of me

Atropelamento sem morte

A vida da gente é uma coisa engraçada... de um dia pro outro muda sem a gente saber como ou porquê. Um dia você está muito bem, tudo vai bem (mesmo com os problemas normais na vida de todos nós) e, quando menos se espera... BAM! Um caminhão te atropela. Um caminhão vindo na contra-mão de uma rua sem movimento nenhum, uma daquelas ruelas de subúrbio de cidade pequena, onde mal passam os carros das pessoas que moram ali - quando é que você pensaria que um caminhão viria naquela rua, e ainda mais na contra-mão? - um caminhão sem freio, com o acelerador emperrado lá embaixo.

Imadiatamente, você acha que vai morrer, que não conseguirá sobreviver àquele acidente, que é o fim da sua vida. Logo agora que você tinha tantos planos, que as coisas começavam a dar certo de novo, que você estava num ânimo de fazer raiva! Nos momentos que se passam na sua cabeça, caída no chão e ainda zonza sem saber direito o que aconteceu, nada explica aquele atropelamento: você acredita piamente que olhou para os dois lados, que não ouviu um barulho sequer, que estava em segurança total, mas agora está ali, no chão, à beira da morte.

Quando menos você espera, aparece alguém que te acode. E mais uma pessoa, mais duas, mais dez. E você começa a acreditar que pode até sobreviver, mas que as seqüelas serão enormes e irreversíveis, poor you. Ouve as vozes das pessoas à sua volta te pedindo calma, que você não se desespere, dizendo que não há de ser nada e que já já você ficará bem, mas você ainda não consegue acreditar nessas vozes, apesar de sentir um certo conforto no tom delas.

Já a salvo e em repouso na cama, você vê tudo passar pela sua mente como se fosse um filme noir, em preto e branco mesmo, aquela seqüência macabra de cenas, que parece ter durado uma hora e meia, mas que não levou cinco minutos na verdade. E aí, apesar do medo e do trauma ainda presentes, você começa a se olhar e descobrir que está tudo quase no lugar, que a dor que você sente vai passar, sim, e que você vai estar de pé e caminhando (quem sabe até dançando, jogando bola, correndo) logo, logo.

Depois de um certo tempo, você vai olhar pra trás, pra esse acidente, e agradecer a Deus por ter sobrevivido, e rir do seu próprio desespero de achar que ia morrer, quando havia quebrado uns ossos apenas... e é exatamente por isso que é tão bom viver tudo o que temos pra viver.




... Eu já estou levantando da cama. O pior já passou, e o caminhão que siga em frente sem maiores acidentes, porque mesmo sendo muito maior do que eu, tenho certeza de que ele também ficou amassado quando me atropelou.

Apesar de não gostar de funk...

Sou obrigada a usar a frase de uma, hmm, canção do estilo:

Tô na pista pra negócio.


Ui essa foi ó river. Mas é verdade.

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...