Spinning the wheel

Quem vem aqui há algum tempo já sabe o quanto eu fui, voltei, fiz, desfiz, subi e desci. Achei que agora, depois dos 30, eu ia ter um pouco de paz... Mas, não. Aparentemente, a minha função é não parar de me mexer. Nunca, pelo visto.

É o trabalho cheio de reviravoltas, a saúde que não fica 100%, indefinições que não me deixam chegar em casa e simplesmente sentar estirada no sofá, com as pernas pro alto e ver tevê. A cabeça gira, roda, vai longe, volta pra perto e não para. Tudo bem que eu tenho 32 anos e não tou querendo passar o resto da vida na mesmice, mas pera lá! Tava bom que a vida fosse um baile, onde a gente senta, come e bebe de vez em quando; mas uma rave louca alucinada cheia de ecstasy?! Não, obrigada. Já passei da idade (emocional, babies, emocional!) e já tive minhas loucuras. Já deu.

Vai ver a vida é assim mesmo (ao menos a minha) e eu vou me fuder de verde e amarelo de maneira cíclica. Mas que cansa pra cacete, isso cansa.

2 comentários:

Unknown disse...

E quando você sair da rave e estiver sentada no bailinho comendo risole, vai se surpreender mexendo a cabeça e pensando no Apollo 440.

Inconformismo. Como é chato ser humano. Eu diria pra peticionarmos pro Ser lá de cima, e virarmos cachorrinhos no Palácio de Buckingham agoríssima.

Renata (impermeável a) disse...

ai....
As vezes penso isto, e daí depois de 5 minutos, já penso outra coisa, os pensamentos são cíclicos...

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...