Os sempre corretos e também sempre sacais

Ando muito de saco lotado desse povo pseudo-heróico-defensor-dos-frascos-e-comprimidos. É um tal de malhar tudo que aparece na TV, de malhar qualquer coisa menos densa e deprimente do que a fome e a miséria... essa gente não se diverte, não? Não dá umazinha, não? Porra, nem só de seriedade e deveres vive o homem, cacete. Vão tomar um porre (nem que seja um na vida), vão rir de qualquer besteira, vão beijar na boca. Ahsifudêô.

A vida alheia

Às vezes me pego vivendo a vida dos outros, ao fuçar os orkuts alheios ou a me deliciar com as histórias alheias. Acho que é normal, mas - pra como tudo nessa vida - há limites. Não sei se passei deste ou estou chegando à ele, apesar de não ser bem o limite que interesse nesses casos... o que interessa mesmo é saber o que fazer quando se passa e se tem conta disso.

Não é aquele refrigerante viciante...

... mas é isso aí. Voltei - e com disposição.

Caralho, tinha tempo que isso aqui precisava de um aspirador de pó (porque vassoura não adianta nesses casos, believe me), um espanador e um paninho com desinfetante no chão, pra eu poder andar descalça. Ué, posso ser fresca um pouco, posso? Ah, brigada viu?
(/momento maria)

Desenterrando uns zumbis

Pois é, rapaz. Tava fuçando aqui a Casa e achei esse post aqui. Eu não disse que não agüentava?

Porra, ainda bem que meu pescocinho poderá continuar lindo, belo e inteiro pro meu bebê beijar.

E pra inauguração...

Cientista pretende matar 90% dos seres humanos

Ah, amigo, não fode! Vai arranjar alguma coisa pra pôr na boca ao invés de falar tanta merda.

Os marcadores - lançamento

Olá pessoas. Ia dormir, mas acho que, depois do desabafo (mesmo que ninguém leia, valeu) fiquei mais leve. Daí resolvi organizar essa joça aqui.

Coloquei os marcadores, e vou colocar um em especial, cujo lançamento vim fazer agorinha mesmo, neste exato momento: Ahnãofode!

Sim, esse vai ser um marcador interessante. Dá pra ver que eu decidi ser mais eu mesma (tava me preocupando com quem poderia ler isso aqui, mas quem me conhece desde que eu nasci sabe que eu sou desbocadinha mesmo). Agora fudeu, vamo lá povo.

Momento BBB

RALA CAUBÓI!!!!

(/retardada total)

O mundo feio e a idiota crédula

Nesses dias tão típicos e horrorosos que vivemos, com a média diária de duas a três notícias de assassinatos brutais e mais uma meia dúzia sobre corrupção desenfreada e desavergonhada, eis que surge mais uma notícia pra azucrinar a minha vida. Claro que muito menos violenta, menos importante (em termos de hierarquia política), mas inacreditavelmente feia. Horrorosa. Mentirosa, falsa, apelativa e... que fez sucesso. Como não fazer, com tantos adjetivos?

Sim, um sucesso estrondoso! Comentada por várias pessoas, no ranking das mais enviadas, gente por todo lado dizendo "é isso aí, força!" sem ter a menor idéia de que ao menos metade dela é falsa. E tendo menos idéia ainda do estrago que está fazendo na vida de várias mulheres como eu.

A notícia em si não importa, sinceramente nem sei se vou linkar ou fazer alguma referência mais explícita à ela aqui - quero evitar mais problemas do que a dita cuja já trouxe com sua publicação - eu quero mesmo é reclamar. Reclamar de tanta gente nojenta que nos cerca, de como podemos ser disgusting people*, de como podemos ser enganados, como somos perfeitos idiotas e imbecis. Sim, falo de nós, pessoas crédulas e de bom coração, que acreditam na humanidade (ainda), que trabalham, ralam, fazem das tripas coração para pagarem suas contas (e nem sempre conseguem), que amam e acreditam serem amadas. Estou falando de mim, que me sinto uma perfeita palhaça hoje, mesmo sem ter nenhum nariz vermelho por perto pra colocar. Acho que ele já está aqui, inclusive.

"O mundo anda tão complicado", Renato Russo já disse há alguns anos atrás (e, como em todas as suas letras, continua sendo atual pra caralho), e às vezes acho que não quero mais torná-lo simples. Sei lá se tenho forças. Sei, sim, que vou continuar sendo a palhaça crédula que sou hoje, porque me faz bem, eu durmo bem, sabe? Sei também que tem gente que vai se fuder bonito (a verdade sempre aparece no final das contas, e não é porque 'Deus é justo', não, é porque o ser humano não tem capacidade intelectual suficiente de enganar a todos a todo o tempo) e não vou ser eu.

Gente feia, me deixa ser feliz e viver. E vão se fuder pra lá.

* eu ia explicar que essa era a única expressão que me veio à cabeça, dado que tenho falado/ouvido/escrito em inglês diariamente durante os últimos seis dias, e não uma americanização gratuita. Mas, como não devo explicação a ninguém, quem quiser criticar que enfie o dedo no cu e rasgue.

Ah, sim

Senhores Spammers,
Eu continuo não tendo um piru, ok? Assim sendo, acredito que 60 e-mails por dia propagandeando remédio para que o dito cujo suba e como aumentá-lo sejam, hmm, um exagero.
Sem mais no momento. Grata pela atenção.
Viram o quanto eu posso ser dócil? De vez em quando eu consigo, mesmo que seja sempre com sarcasmo.

Satisfação e Alívio

Foi com esses dois sentimentos que assisti ontem ao Fantástico, indo à Macaé mostrar o outro lado da cidade. Tudo bem que é um exagero - a pesquisa realizada tem como parâmetros uma faixa etária definida e reduzida, só para começar - em certo ponto, mas foi ótimo. Por quê? Ora, eu explico.

Há tempos Macaé vem sendo mostrada na tevê como "a meca do emprego" no Rio de Janeiro, quiçá no país. Há emprego? Sim, há, e digo mesmo que sobrando... para quem tem qualificação. E nem precisa ser muita, não; mas, mesmo para as vagas com salário mais baixo e pouca exigência quanto à escolaridade, a qualificação para trabalho na área é essencial. E toda vez que a telinha mostra esse tipo de matéria, a cidade lota de gente achando que vai chegar e, em dez minutos, vai estar de carteira assinada, fazendo exame admissional e ligando pro resto da família e dizendo: "vem que tá tudo certo". Gente, não é assim. Mesmo.

Até aí - quando a pessoa vai pra cidade e descobre que é um pouco mais difícil do que ela imaginava - nada demais. O problema vem agora: alguns vão só com a passagem de ida, ou só com a cabeça de ida. Em ambos os casos, a tendência dos mais desesperados (ou menos idôneos, como queiram) é tentarem o dinheiro dito "fácil", que mata e agride gente que rala, dá duro pra pagar conta e nem um chopp tem direito a beber de vez em quando. Ah, sim, e também o dinheiro do tráfico.

O resultado? Eu digo de cadeira: Janeiro e Fevereiro loucos, cheios de assaltos no Centro da cidade, uma taxa de contaminação por AIDS e viciados gigantesca, uma posição de quinto lugar no ranking das cidades com mais mortes entre jovens no Brasil e sétimo no ranking de mortes por armas de fogo.

Agora me respondam: não é pra sentir alívio e satisfação com uma matéria daquelas?

Zemeio baum



Amei. Desculpem os machos, mas eu realmente amei. Principalmente o último adjetivo utilizado.

Sem tradução de bandeja. Ahsifudê, procuraê.

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...