Oieeemmmm

Babies, eu tô viva ainda, mas sem tempo nem pra pensar na falta da nicotina! Inventei um Halloween aqui (culpa de você e você, humpf) e tô toda atoladinha (uiii) com as coisas aqui. Quem mandou ter idéias...

Assim que normalizar as coisas por aqui (se é que um dia vou conseguir, oh, céus) eu apareço. Beijocas milhares procês. E brigadão pela força, viu, vocês não imaginam o quanto é FODA.

Assim, deu pra perceber que eu fico desbocada néam, quando mais nervosa que o normal. Nem te ligo, farinha de trigo, palavrão desestressa. E, meninas, vcs sabem que eu as amofromthebottomofmyheart, é só brincadeirinha =P
Eu sou mais forte que essa meleca. E prontocabô. Ora, nasci pelada, careca e sem dente e cheguei aqui... o que é um cigarro contra a mulher-poderosa-estressada-linda-de-dieta que eu sou?

Pra que fique claro:


Tô sofrendo, gente. Sério. Sofrendo muito. Compadeçam-se da amiga aqui, porque eu devo descrever a minha situação com as seguintes palavras, mesmo que estas tornem-se um tanto quanto agressivas às vistas dos mais cultos:


TÁ FODA. FODA FODA FODA FODA FODA FODA FODA FODA FODA FODA FODA.


Assim, deu pra entender ou querem que eu desenhe?

Moody

Sono, dor de cabeça e mal humor velado. Ansiedade. Quero fazer tudoqueforpossívelaomesmotempoagora.

Bah. Volto quando estiver melhor.

Se prestarem atenção nos marcadores, vocês saberão o porquê. Sejam boas crianças, prestem atenção. Titia agradece.

Update!

Mais uma vez, embarquei um dia depois. Mais uma vez, dormi o dia todinho na pousada - não dormi bem na viagem de ônibus, descontei tudo ontem durante o dia. Tô reclamando não, tô só explicando...

Toda a alegria que eu tenho trazido comigo me ajudou muito hoje, já que os problemas profissionais continuam (e, sinceramente, estão começando a me deixar puta da vida) e sempre dão uma "baixa" na cota de alegria. Nada que vá me colocar pra baixo, mas me deixar séria já é damage demais pro meu gosto.

Amanhã (hoje néam) teremos novidades por aqui. Beijocas e curtam o findi aí por mim!

Eu vou, eu vou...

Assim, tou viajando agora à noite, né? Então, antes de ir, vou colocar aqui uma fota de uma das minhas aquisições recentes, tirada pelo meu auto-presente de Dia dos Professores =D



Saiu meio azulada, mas foi por causa da luz. Não é liiiiiinda?? Já usei um bocado no findi, hehehe. E vai ficar UM LUXO com essa sandália branca daqui... por enquanto, usei num visu black&white, ficou um AR-RA-SO! (Elise, honey, vc aprova? Sabe que agora eu penso na sua opinião em tudo que uso, néam, nossa consultora de moda!)

Chegando lá eu atualizo a vida online. Porque tenho que me arrumar pra sair, lavar cabelos, secar... São Pedro nem me deixou ir ao salão, fazer o quê. Já que fico duas semanas vestida de blog da Helen, ao menos cabelos e unhas tem de estar decentes.

Beijocas, pessoal. See ya from the deep sea!

Eles e nós

Eu e minha amiga conversávamos hoje (como sempre que podemos) e um dos assuntos que veio à baila foi: HOMENS. Claro, gente, porque são complicados, podem ser safados, às vezes até canalhas, mas a gente gosta, né?

Enquanto conversávamos, eu li esse post da Andrea, e acabei comentando com ela, ela leu, e tal. Pronto, estava completo o assunto e as nossas divagações sempre tão perversas. Sim, não se enganem: eu não sou NADA boazinha, ao menos quando algo / alguém me provoca pra que esse meu lado acorde.

A minha opinião mais resumida sobre o caso eu dei , mas eu e minha amiga querida, após discutirmos o assunto sob a ótica de duas sagitarianas, chegamos à triste conclusão de que esse tipo de coisa ainda acontece porque a mulherada praticamente PEDE. Gente, príncipe encantado é muito lindo no desenho da Cinderela, da Branca de Neve... Na vida real, babes, não há. E não vejam essa declaração como amargura ou como sendo de uma mulher mal-amada, porque eu acredito, sim, num grande amor, numa pessoa que seja a outra metade da laranja, no Mister-Tudo-de-Bom-Pra-Mim. Só que eles não são nada encantados nem mesmo encantadores, são homens comuns, que às vezes estão mais perto do que imaginamos (ai, Deus, ouça, por favor!) e que, normalmente, nos conquistam pelo dia-a-dia e não pelos atos heróicos ou elogios exagerados.

Eu não me considero velha, longe disso, mas já vivi o suficiente pra saber que nem tudo que reluz é ouro. Tenho uma cautela que chega a ser exagerada nesse campo (sim, nesse campo eu sou contida até demais, ao contrário de todo o resto meu) e sou mesmo meio fria – enquanto não provar o valor, não enxergar certas qualidades e princípios básicos, é só curtição. Acho que posso dizer que a minha própria experiência me proporcionou essa opinião, já que caí no conto do “homem-perfeito-apaixonado-tudo-de-bom” e me dei mal. Muito mal.

Não estou aqui pondo desculpas pra qualquer canalha, não. Eles têm mais é que se fu*&% mesmo, e que as mulheres enganadas por esse tipo sejam mais pérfidas do que se julgaram capazes um dia. Mas que tomem cuidado também, porque homem é como roupa de loja: na vitrine e no manequim, sempre ficam lindas, mas quando a gente olha pelo lado de dentro da loja, vê que a beleza vem às custas de vários alfinetes, prendedores, costuras... E ainda: quando experimentamos, vemos que ficam uma merda pra gente. Ao menos algumas delas.

Loucuraaaaaaaaaaaa

Oi, eu acabei de devorar uma tacinha de morangos com açúcar e chantilly.

Terei uma noite de rainha. Querem apostar?

espero que vocês tenham entendido a ausência total do glamour nessa noite. Porque eu sou fina, tá, e não quero explicar...

Pra uma pessoa especial, mesmo que não leia...

Certas coisas na vida simplesmente acontecem sem que possamos evitá-las, por mais que tentemos desesperadamente manter a quietude, manter o atual. Um esbarrão na rua nunca é intencional (ou quase nunca, vá lá) e pode ser somente um esbarrão. Sentar-se ao lado de alguém num ônibus acontece todo santo dia, com uma regularidade assustadora. Entrar num elevador com um estranho é mais que comum. Mas, um dia... Um dia o esbarrão causa uma troca de olhares, uma crise de risos; um dia, senta-se ao lado de alguém com quem se inicia uma conversa que vai te fazer bem naquele dia em especial; um dia, o estranho no elevador pode deixar de ser estranho num piscar de olhos, caso vocês fiquem presos juntos por cinco minutos que sejam...

A vida é assim, cheia de momentos imprevisíveis e pessoas que vem e vão. Muitas vezes não entendemos a função das pessoas nas nossas vidas – ou até nem sabemos que tais pessoas têm uma função – e inventamos motivos, criamos razões, subestimamos quem chega e quem sai do nosso convívio. Nem sempre as pessoas trarão algo de bom, mas a única certeza que devemos ter é que cada ser humano contém uma lição pra nós, e lições podem ser boas ou ruins de serem aprendidas. Mesmo que ‘algo de bom’ não seja maioria absoluta, não podemos perder a fé de que vão existir, sim, pessoas que serão como presentes em nossas vidas. Ou como estrelas cadentes: vão passar rapidamente, mas deixarão a lembrança de uma belíssima passagem.

Confesso que as estrelas-cadentes não me deixam muito felizes. A efemeridade só me agrada nas paixões, no tesão, na atração. Quanto às pessoas em si, prefiro os presentes – mesmo os de grego, como se diz por aí – porque assim posso ter a ilusão de tê-las um pouco comigo. Quero sempre os que ficam mais do que uma estação, quero tanto os que eu possa amar quanto os que possa detestar, quero os que me deixam feliz e os que me deixam triste também. As estrelas-cadentes sempre nos deixam felizes, mas a passagem é rápida e nem sempre conseguimos acompanhar e apreciar a beleza que têm. Além disso, mesmo passando rapidamente, a sua trajetória fica marcada pra sempre na memória, é tempo suficiente para desejarmos mais delas.

Como boa sagitariana, digo que ninguém é obrigado dar nada de si, a retribuir algo que julgue como obrigação – a única obrigação que cada um de nós tem é a do auto-respeito, de não se agredir, de não fazer algo que não nos agrade ou que nos faça mal – a obrigação maior é fazer apenas o que se quer, o que se faz por livre e espontânea vontade. Prefiro quem me ligue a cada dez anos com saudade a quem me ligue a cada dez minutos por obrigação.

Não acredito que você leia isso aqui, mas é o que eu queria te dizer. Por tudo isso é que desejo e torço (apenas, sem exigir nem esperar) que não sejas uma estrela-cadente. Um beijo enorme.

Meme

Vi na Casinha da Elise e resolvi fazer também! Quem quiser acompanhar, fique à vontade!

OITO COISAS SOBRE MIM

(são as oito coisas que quase ninguém sabe sobre você, coisas inusitadas sobre seus gostos e outras particularidades)

1 - Quando estava com 16 anos tinha certeza que cursaria Matemática. Sim, Faculdade de Matemática - era excelente aluna na matéria, tinha verdadeira paixão! Até que veio um professor e conseguiu jogar o maior balde de água fria nessa paixão: além de me dar ZERO (injustamente) em duas provas seguidas, me disse que eu era burra. Bem, quem te diz que você não é muito inteligente tá te chamando de burra, né? Nos dois anos seguintes, consegui recuperar um pouco da minha auto-estima, mas a paixão mórreu.

2 - Eu adoro humor nonsense, estilo "Quanto Mais Idiota Melhor". Tenho crises de riso assistindo esse tipo de filme... tanto que um dos meus programas favoritos EVER era o Banzai!, que passava no Multishow. Eu e meu irmão amávamos!

3 - Sou essa mala velha (que se abre à toa, QUANTO A SORRIR, FAZ FAVOR!) com quem conheço, mas ando na rua com a cara mais antipática do mundo. Chega a dar medo, se alguém me chama na rua, antes de saber do que se trata, a minha cara. Feia, de quem vai bater MESMO;

4 - Sou over em quase tudo, mas sou de uma insegurança monstruosa em relação a sentimentos mais, hmm, amorosos. Imensa, inigualável. Sou daquelas que acha que tudo que falou foi uma besteira sem tamanho, que sou feia demais praquele cara, que todos os sinais que alguém pode me dar são invenção da minha cabeça, que nada vai acontecer. Claro que não tou falando aqui de uma paquera na night, mas sim de ser o caso com alguém que haja mais do que atração;

5 - Adoro cantar. AMO. Se me deixar na frente de um karaokê bem fornido de músicas, já era. E em certas músicas (tipo Ana Carolina, q tem a voz grave, ou Legião, ou Cássia Eller) deixo a modéstia de lado e canto até direitinho. As que canto melhor são "Skyline Pigeon" e "ECT". Uma vez, ele me disse, num show que fui aqui no Rio: "Você tem uma voz ótima, e canta bem. Eu tava ouvindo do palco. Se não fumasse, era mais bonita ainda, a sua voz". Depois de um elogio desses, acho que posso dizer que canto alguma coisa direitinho...

6 - Eu ADORO brócolis. Adoro a ponto de devorar uma travessa inteira de brócolis cozido com alho em cima (que eu também AMO). Até os 20 anos dizia que não gostava - o famoso "não provei e não gostei", sabem? - e descobri o quanto era bom numa noite de dieta, quando só podia comer brócolis e frango. Amor à primeira dentada!

7 - Sou uma chorona danada. Acho que até já fui pior, mas continuo sendo bem chorona, sim - meu apelido era "manteiga derretida". Minha mãe costuma dizer que eu chorava só dela ameaçar me bater, só de falar mais alto...

8 - Last but not least: por mais festeira e social que eu seja, há momentos em que eu PRECISO ficar sozinha. Tipo, isolada do mundo mesmo, sem atender telefone (melhor se nem tiver), sem falar (meu irmão duvida que eu fique sem falar mais de um minuto, rs), sem ver ninguém. E pra isso, os melhores lugares, pra mim, são a praia beeeeem cedo e a montanha. Tenho uma relação com o mar que nem eu mesma sei explicar, uma coisa de paz, de reflexão, de molhar os pés, sentar na areia e ficar horas pensando, olhando pro horizonte. Nunca fui pra praia ficar tipo "pão na chapa", só deitada me bronzeando. Sou que nem criança, se deixar fico no mar o tempo todo. Mas gosto também da montanha - aprendi a gostar depois que conheci Itaipava, aos 12 anos. Uma casinha no alto do morro, com uma lareira, um vinho, um bom livro e um friozinho... claro que com companhia é melhor ainda, mas mesmo sozinha eu curto.

Taí, acho que não é nada demais, mas taí, anyway. Façam tb, vão!

Análise

Acho que consegui aproveitar bem a minha folga, que já está na reta final. Sim, babies, passa rápido demaaaaaaais... Se não consegui aproveitar tudo que podia, consegui aproveitar tudo que foi possível, ao menos.

Já comprei o vestido pra formatura (aguardemmmm, ficou LINDO!), resolvi algumas pendências, coloquei alguns assuntos em dia - e pretendo aproveitar bem ainda até quarta-feira.

Esse último findi, então, foi ótimo: festinha de criança (uma das mais lindas, fofas e gostosas que conheço), boa companhia, dançar... Bolo de cenoura da vovó, guloseimas da festa... É, não posso reclamar. Óbvio que a gente pensa sempre no que poderia ter tido a mais, mas não vou deixar que os planos não-realizados estraguem o que foi bom.

O melhor da vida é o que a gente faz dela.

Páááááára tudooooooooo

Pára tudo: tem show do The Police dia 08/dezembro aqui no Rio.

Não quero mais nada no meu primeiro dia com 30 anos!!! Maninho foi quem me deu a notícia, me convidando. Cara, vai ser tudo. TU-DO, DO YOU HEAR ME???

Imaginem...

Eu leio os blogs aqui ao lado (e mais alguns que ainda não estão, mas vou providenciar em breve) todo dia - ao menos quando posso, o que significa: quando estou de folga. Eu acho que já disse isso aqui, mas a vida de cada um/uma de vocês passa a fazer parte da minha de algum jeito, I can't help.

Eu tava lá na Helen agora, lendo os comentários do penúltimo post dela (hoje comentei em ordem alfabética; às vezes, é ao contrário), e pensei uma coisa: imagina esse povo todo junto, que zorra que não ia ser... é difícil, claro, mas seria hilário, com certeza.

Aguardem a doida Dona da Casa a qualquer momento perto de vocês... já disse pra minha amiga linda que visitarei-a em Fevereiro ou Março, quando tirar férias. E olha que ela é das mais distantes, hein...

E nós, povo fluminense, tomemos vergonha nas nossas carinhas feias e vamos marcar um chopp, uma água com gás, um vinho, qualquer coisa que seja desculpa pra falar besteira, tá? A gente tá praticamente se esbarrando na rua... e tem gente me devendo um chocolate-prêmio, hunf. =P

É, papai ensinou: se eu pido, sou pidão; se não pido, não me dão... Cara-de-pau-mór, muito prazer. =D

Tired

Dia cansativo hoje... muito. Mil decisões, mil besteiras ouvidas, mil providências, salão e chuva logo depois (não combina, quase gasto meu rico e suado dinheirinho à toa), a sensação de que a folga nunca é muito "folgada"...

Prevejo alguns problemas sérios quanto ao trabalho (folga? Que folga?), mas vou deixar o barco correr (eu e minhas metáforas marítimas, né Elise?) mesmo, cansei. Já não tenho tanto medo e diria, até, que tenho mesmo é vontade de que tudo se exploda, ao menos nesse campo...

Não, o bom humor e a alegria não foram embora. E nem irão. Só estou um pouco cansada, mais a cabeça do que o corpo. Nada que papo e risadas não resolvam. Bem, ou chocolate... mas a dieta não deixa eu me aproximar do kilo de chocolate que tem ali na cozinha. E nem vale a pena, já que vai maravilhosamente bem =P

Oi, comida japonesa. Hmmmmm. Deu muita vontade. Alguém quer levar uma mulher linda, de cabelos feitos e unhas cobre pra comer uns california rolls? Ninguém, né? Tá bom, tudo bem, tá chovendo mesmo... e aqui em casa eu ia comer sozinha, já que a velharada tem paúra de peixe cru, rs. Ademais, são menos algumas calorias pra minha conta ;-)

Será que eu posso fazer alguma coisa?

Acho que todo mundo passa por isso diariamente, mas mesmo assim não deixa de ser inquietante e não se torna menos importante: "Será que tem mais alguma coisa que eu possa fazer?", todos nós nos perguntamos, em várias situações, todo dia, toda hora. Algumas vezes nem tem tanta importância assim; em outras, a resposta a essa pergunta é fundamental.

Tenho me perguntado isso em relação a diversas coisas ultimamente, e hoje me perguntei isso, há pouco. Essa última foi uma daquelas cuja resposta é importante, do tipo que te deixa pensando nas conseqüências do sim ou do não - porque não há talvez, nesses casos - e em todos os 'se's que fazer ou não fazer algo a mais pode trazer...

... e respondi que não, não há mais nada que eu possa fazer. Por mais que eu tivesse idéias quanto ao sim, por mais que eu até quisesse responder que sim e que esse sim fizesse alguma diferença. Se não faz diferença fazer ou não alguma coisa, então eu não faço - até porque se terceiros estão envolvidos, o melhor do meu sim pode ser apenas "a tiny rat's ass" pros outros, então melhor saber que não. Já fiz o que podia e fazer mais pode ser over, e eu cansei de ser over all the time. Low profile, that's my new last name - ao menos em certos aspectos.

É claro que eu vou ficar pensando no assunto, mesmo achando que deva ficar na minha. Mas quero manter o meu não.

A pessoa e seu dia

A pessoa acorda cedo e vai ao dentista, e... WEE, só três obturações e a limpeza de praxe. Depois de muuuuuuuuuito tempo ser ir ao dentista, a pessoa tem que dar vivas triplos (não perguntem quanto tempo, a pessoa tem até vergonha de dizer).

Aí a pessoa vai ao Mercadão de Madureira com seu pai, pra comprar coisinhas boas e muito gostosas. Só que a pessoa está de dieta, né, e não pode ficar sem comer mais de 4h (e nem güenta), então resolve matar sua GULA e comer um big sanduíche cheio de molho tártaro, sem nem tomar as benditas fibras (porque as deixou em casa, achando que voltava logo) com batatas fritas e refrigerante, o que não faz há milênios.

É ÓBVIO que a pessoa vai passar mal depois e ficar enjoada e com piriri... E a pessoa merece, claro. Mas a pessoa não tá nem aí: aprendeu a lição, mas sem tirar o sorriso do rosto. Quem sabe o sorriso da pessoa contagia alguém, e isso faz a pessoa ganhar o dia =)

Não tem tu, vai tu mesmo.

Tentei lembrar da história o dia todo. Não consegui. Mas as minhas histórias de mico são vááárias, babes, então resolvi contar outra que é boa. Não tão boa quanto a que lembrei na hora, apesar de não lembrar qual era. Enfim.

(confesso que tou refazendo o caminho de hoje cedo pela enésima vez, pra tentar lembrar... é, nada ainda. Mas lembrei de outra ótima, então...)

Estávamos eu, brother e papai lavando o carro, que era bem novinho na época. Lá se vão uns 10 anos... Eu fiquei incumbida de limpar a parte interna com o aspirador, enquanto ele e meu irmão lavavam a carroceria e ajeitavam tudo por fora.

Depois de mais de uma hora ali, naquele aspira-remexe-espirra-aspira-assoanariz, confesso que o tédio (e a cretinice, claro) já tomava conta de mim, então liguei o rádio. "Abaixa isso, Aline, assim fica surda de vez", grita papai com toda sua delicadeza que lhe é peculiar, e eu obedeci. Eu já tinha terminado a minha parte e resolvi, inocentemente, perguntar o que mais poderia fazer pra ajudar (sempre tããão prestativa, oh!), e foi quando me deram um vidrinho com um líquido meio olesoso dentro e disseram que era pra eu passar, com uma estopa, em todas as partes que fossem de couro e/ou pretas, de plástico - "mas só se estiver tudo BEM LIMPO, senão fica uma merd@", vocês já imaginam quem avisou. Ok, vamos passar o "brilho" nas partes pretas...

Comecei pelas portas, fui pro banco de trás, voltei pro banco do motorista, passei no painel todo, "prontocabêêêiiiii". "Brigada, filhinha (ele sempre me chama assim, até hoje), tá ótimo", papai disse com a cabeça enfiada dentro do capô do carro. Gostei e fiquei ali, sentadinha e quietinha no banco do motorista, assistindo ele limpar tudo ali dentro, enquanto ouvia rádio.

"Mas a vida... a vida é uma caixinha de surpresas"... E então veio aquela vontade incontrolável, assim, uma coisa louca mesmo, sem raciocínio que pudesse afastar, e eu apertei a buzina do carro, com toda a força, sem pestanejar. A cabeça do meu pai parecia ter soltado do corpo, como um foguete disparado pela Nasa, de tão rápido que foi parar no capô (pelo lado de dentro). Depois de 345.769.512 palavrões, ele perguntou o que me deu na cabeça. Mas eu só conseguia rir, ou melhor, chorar de tanto rir com a cena que tinha acabado de presenciar (ou dirigir, acho mais apropriado). Assim, tipo eu estou fazendo agora, lembrando de tudo.

É, eu sou cretina, de vez em sempre. Tem outras, mas essa também me fez chorar de rir aqui, apesar de ainda não saber qual foi a outra...

Finaaaaaal de jogo no Maracanã

Agora que o jogo acabou (e antes que me ‘batam’), deixa eu falar sobre o Kaká: ele tem uma arrancada com a bola nos pés (e bem dominada, deve ser dito) que nenhum outro atacante tem, eu sei. Um chute forte e preciso também, claro. A lentidão de que falo aqui é quanto às jogadas ali, no ‘meio do bolo’ que fica na meia-lua da grande área – po, gente, o cara é pernalta, não adianta achar que ele vai se safar de três ou quatro zagueiros do mesmo jeito que um Robinho ou um Ronaldinho! Então, que não se meta por ali, porque fazendo o que sabe, se sai muito melhor.

Analisando o todo: a jogada do Robinho foi o melhor do jogo, em termos de lance isolado. Mas o Ronaldinho Gaúcho parecia aquele moleque que jogava no Grêmio hoje, tava alegre, solto, feliz e jogando lindamente. Achei que a seleção toda foi bem, mas que só se soltou mesmo depois do segundo gol, o que é compreensível, pela segurança maior. E jogar num Maracanã lotado, com a torcida carioca pegando no pé e cobrando futebol... Não deve ser nada fácil, sejamos sinceros.
Sim, eu adoro futebol, sempre acompanhei e pretendo continuar acompanhando enquanto puder! Aliás, não só futebol, mas quase todos os esportes na face da terra, sou apaixonada mesmo. E vou dormir mais feliz, mesmo que o jogo tenha atrapalhado (um pouco) meus planos pra hoje – não, mentes sujas, não tinha encontro, era ir à faculdade mesmo, mas essa fica ali, coladinha com o Gugu com o Maracanã, e tava um caos pra chegar lá hoje, então resolvi adiar minha peregrinação...

... e o chopp geladíssimo que tem ali na frente, claaaaaro. Porque eu não sou de ferro, néam, e tou de folga!

Meio-tempo

Momento apreciadora - e entendedora, modéstia a parte - de futebol:

- Fui só eu que achei ou a bola tá leve demais (ou cheia demais)? Tá esquisito o ‘jeito’ dela...
- Kaká não me convence como jogador de seleção brasileira. A seleção não joga em função dele, como os clubes, e aí ele se torna lento;
- Vagner Love: eu gosto. Determinado, bem-posicionado e alegre;
- Ronaldinho marcadérrimo e, mesmo assim, fazendo o dele, tou gostando;
- Tenho MEDA do Lúcio (e não é pq o bicho é feio que dói, não, é pq ele tem umas crises de vez em quando ali na zaga), enquanto babo vendo o Juan jogar;
- Torcida do Maraca vaia jogo feio mesmo. E tem mais é que vaiar.

Momento mulherzinha assistindo o jogo:

- O Júlio César continua muito bom;
- Aquelas pernocas todas (exceto a do Kaká, que não admiro nem como homem, até pq é uma criança) me deixam vesga;
- Alguém reparou nos bombeiros que estão atrás do banco da seleção brasileira? Ui, espetáculos...

Segundo tempo prestes a começar. Depois faço uma análise mais detalhada do jogo todo – nos dois aspectos. ;-)

Sem coração duma figa

Li no Inagaki: Cachorro morre de fome em nome da 'arte' (vão lá).

O negócio é o seguinte: bora assinar a petição online pra um nojento desses ficar de fora da Bienal Centroamericana de Honduras de 2008. E, se tiver mais alguma disponível, assinemos também. "O importante para mim era constatar a hipocrisia alheia", ele disse, quanto à 'instalação'. Eu digo a ele que o importante, pra mim, é que ele não se apresente mais em lugar algum, porque de ARTE isso não tem nada.
E nada de me lembrar qual era a bendita da história. Que nervoso, minha gente.

Não olham o rabo...

E a Cisco, hein?

Que coisa... sai de casa pra vir fazer bagunça no país dos outros. Tsc tsc tsc, shame on you...

Heeeeeeeeein? Vitroooooooooooolaa...

Assim: eu fui lá no Guindaste, li o post de ontem da Carol (não deixem de conferir), comentei, lembrei-me de uma história hilária (cheguei a rir sozinha aqui) e decidi postá-la. Bom, né? Mas acontece que ESQUECI COMPLETAMENTE do que se tratava e não há NADA que me faça lembrar.

Já “refiz o caminho” mais de dez vezes e neca de pitibiriba. A Outra me disse que deve ser vírus, porque ela ontem tava triste também pra lembrar das coisas... Não vou dizer que é a PVC* porque ela é nova ainda, então é algo de contagioso mesmo.

Fosfosol, por favor? Assim, porção grande. Com uma água mineral junto (sim, sem esquecer da dieta). ‘Gradicida.


* Porra da Velhice Chegando

Notícias e as opiniões sobre elas

Pelo teor do que escrevo aqui (quase tudo muito pessoal) não sei se dá pra imaginar, mas eu sou uma devoradora de jornais. Prefiro os tradicionais, impressos, aos online, acho que é um pouco de saudosismo, sei lá. Todo dia leio o jornal quase inteiro, ou ao menos todas as manchetes (e me aprofundo nos assuntos que mais me chamem a atenção).

Hoje li duas notícias - na verdade, uma notícia completa e uma notinha - que me fizeram ter vontade de comentar aqui, ambas com relação ao Rio de Janeiro. Então, lá vamos nós:

Cabral mandará à ALERJ proposta de proibir bebidas nas estradas do Rio (sic)

Não vem me dizer que é eficaz porque não é, é mesmo uma proibição "pra inglês ver". O que falta é educação mesmo - e não me refiro, aqui, àquela dada nas escolas, não somente. Falta educação EM CASA mesmo, já que hoje os pais preferem, em sua grande maioria, dar dinheiro aos filhos do que atenção, educação e amor. Claro, isso tudo dá muito mais trabalho e gasta muito mais tempo, não é? Sempre saí, sempre viajei de carro e, quando era a motorista, deixava a bebida de lado, porque MEUS PAIS me educaram assim, me mostraram isso. Eu acho qualquer proibição desse tipo um tiro no pé - pros jovens, 'tudo que é proibido é mais gostoso' - e totalmente propagandista.

A nota diz que 'O Governador Sérgio Cabral disse ontem ser sem propósito a matéria do jornal americano "The New York Times" que cita o filme "Tropa de Elite" e critica a violência e a tortura praticada (sic) por integrantes do BOPE. Cabral disse que os jornais poderiam também questionar, por exemplo, a ação americana no Iraque.'

Assim, amei. Tipo "metam seus bedelhos em seus próprios problemas". Há tempos que o NYT vem me irritando muito - uso alguns dos artigos como material de aulas de reading - com suas opiniões nada imparciais quanto a tudo que acontece por aqui, sempre dando um jeito de esculachar o país ou o povo. Tudo bem, estamos cheios de problemas, dos mais variados tipos, mas minha avó sempre me contou a estória do macaco - sabem, aquela em que ele nunca olha pro próprio rabo? Então. Olhem pros seus rabos, infelizes.

Algumas palavras que o Direito me ensinou

Quando se estuda Direito, convive-se com duas maneiras diferentes de execução de certos atos jurídicos: quase tudo pode ser feito de maneira tácita¹ ou de maneira expressa².

Significados dados, vamos ao porquê da explicação acima (e da referência ao curso superior ainda não concluído por mim): nunca fui tácita. Se fui, foi por mera covardia e de forma inconsciente, o que reprovo veementemente em mim. E não gosto que lidem comigo tacitamente, de maneira nenhuma – prefiro um “vai se fuder” direto e reto a um elogio forçado ou um sorriso amarelo. Sempre fui a favor da forma expressa das coisas, às claras, sem rodeios, sem rapapés. Até porque sou meio devagar pra entender algumas coisas, pelo fato de ser meio ‘inocente demais’ em alguns aspectos da vida (falta de experiência, eu acho, mas ainda nem fiz cem anos, então...).

Sei que é uma questão de educação, às vezes, não dizer as coisas diretamente a alguém (mamãe fez o trabalho dela de me educar, mesmo que eu não tenha assimilado tudo), mas não é esse o caso que me incomoda; ao contrário do que algumas pessoas pensam, ‘pesco’ as coisas no ar e sei quando alguém omite alguma coisa ou disfarça uma palavra mais feia por educação, e não acho que seja errado. A coisa toda que me dá raiva é quando alguém que não precisa ter nenhum tipo de cerimônia com você começa a agir ‘tacitamente’ – é mais fácil, obviamente, assim essas pessoas não precisam dar a cara pra bater e não se arriscam a ouvir nada que não lhes agrade, né, porque quem fala o que quer pode ouvir o que não quer – o que, pra mim, é a mesma coisa que me chamar de burra. Sinto muito, mas burra eu não sou. Posso ser meio lenta, meio ingênua, meio imatura, vá lá... Burra? Não, senhoras e senhores, disso eu tenho certeza absoluta. Além do mais, essas pessoas conseguem despertar em mim uma coisa que raramente alguém consegue: desprezo. Assim, indiferença mesmo, sabe, ‘cagando e andando’. E desprezo, pra mim, é pior do que ódio ou raiva ou mágoa, porque não tem volta – ao menos nunca teve antes – e nem me dói tanto assim, depois de alguns minutos. Sou irreconhecível quando desprezo alguém e chego a ter medo de mim mesma nessas horas.

Não sei se concordam ou discordam, se eu estou certa ou errada (ou ambos), se é um defeito ou uma qualidade, mas é assim que funciono. Não se preocupem comigo, o post é só um desabafo depois de uma conversa com uma amiga que, na minha opinião, vem sendo chamada de burra a cada dois minutos – e, pra ser coerente com tudo que disse aqui em cima, já a alertei, mesmo que de maneira mais suave. Suave, sim, mas não tácita. Nunca.


¹ tácita – fem.sing. de tácito

do Lat. tacitu, calado


adj.,
silencioso;
calado;
taciturno;
secreto;
subentendido;
implícito.

² expressa – fem. sing. de expresso

do Lat. expressu

adj.,
preciso;
claro;
exarado;
explícito;
concludente, formal, terminante.

Quickies

Conversando com uma amiga, descobrimos juntas a razão do meu humor estar tão instável ultimamente (o ataque de ontem não conta, esse viria de qualquer forma). Pode ser resolvida, a tal da razão. Hmm.
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Falando no ataque de ontem: foi bom, viu? Foi a única forma de conseguir que me respeitassem por aqui, as coisas hoje correram maravilhosamente bem... Acho que essa coisa meio espanhola aqui de casa precisa de uns atos dramáticos de vez em quando. E podem acreditar: não sou nem 1/3 na real life do que sou aqui, em termos de pitis e escândalos. Sou muito mais calma quando ao vivo, believe me.
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O dia todo pendurada no pc, como diria mamãe. Foi parte do meu plano. Deu certo. Ou quase... Ando meio 'bolada' com umas coisas na vida internética, mas também de fácil resolução.
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Fico impressionada como 'neguinho' é valente e cheio de opiniões aqui em casa. Na teoria, néam, porque na prática, amores... Tô pagando pra ver. Ao menos eu choro de rir aqui, entreouvindo as conversas na sala.
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E a segunda se vai, xô! Amanhã a parte boa da semana começa. As segundas não deveriam existir pra quem trabalha em escala 14 por 14, já que, mesmo na folga, continuam com a zica que lhes é peculiar. Aliás, as segundas poderiam ao menos ter seu nome trocado, pra ver se a zica ia embora - sei lá, vai ver que tem alguma coisa com numerologia... beats me.
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"Só prometa o que pode cumprir", me disse o horóscopo. Então, cumprindo o prometido: fotos da produção de sexta passada:


Antes de sair de casa


Eu, prima, namorada do primo e mamãe, suadas, no meio da pista
E é só por hoje. Beijocas e boa noite, you all.

Aos mestres de uma vida

A primeira professora da qual me recordo bem é a Tia Amélia, professora do Jardim de Infância. Loira, alta, sempre sorrindo, dando bronca quando precisava e colocando a gente pra dormir depois do recreio. Até hoje passo por ela (a escolinha fica aqui perto) de vez em quando e ainda falo e beijo, como fazia com cinco anos de idade, se tanto.

O mestre que mais me marcou positivamente chama-se Marcelo, era professor de Português, no segundo grau. Era genial e me apresentou vários dos meus escritores favoritos, me criticava duramente quando eu errava na escrita e me fez melhorar nisso. Tinha um humor, um sorriso e uma paciência incríveis, sempre me perguntava, à época, como ele agüentava tanta pergunta idiota e tanto aborrescente junto, falando besteira.

Tive dois outros mestres que me fizeram hoje quem sou: os meus dois professores de inglês, Sales e Michael. Graças a eles sou quem sou hoje profissionalmente, e um tanto como pessoa também. Lembro-me do humor do primeiro e do sarcasmo do segundo, um senhor gaulês, de barba branca, que adorava Pink Floyd, pulava de bungee jump toda vez que saía de férias e me apresentou ao british humor.

A eles e a todos os outros professores e professoras (me incluo nessa), um feliz dia. Hoje e cada um deles, já que nossa missão não é fácil. Beijos carinhosos.

Reciclagem todo dia

Bloggers Unite - Blog Action Day

Quando se trabalha com a Petrobras, aprende-se o valor da reciclagem e também a colocá-la em prática. No meu caso, sou uma das que menos "aproveita" o programa de reciclagem - só quanto a papel, plástico e alumínio, o básico - mas imaginem todo o material sujo de óleo, graxa, as baterias e pilhas que uma plataforma usa... e as instalações de base também.

De qualquer forma, nos acostumamos tanto a reciclar tudo que, quando chegamos em casa, continuamos separando os guardanapos dos restos de comida, os copos de plástico sujos dos limpos, os papéis nunca mais vão pro lixo comum... e é assim que deveria ser no mundo inteiro, em cada casa. Depende, sim, de cada um nesse planeta, mudar o que está aí. O seu copinho d'água é importante, seus rascunhos podem virar tanta coisa que você nem imagina. Assim, separe o que puder, procure centros de reciclagem próximos, faça o seu. Ele deu duas dicas ótimas e fáceis, podemos começar por elas =)

Na minha rádio particular, right now

Really cute!

Abba - Take A Chan...

Poesia, pra alegrar o dia

A Mulher Carioca
Vinícius de Moraes

A gaúcha tem a fibra
A mineira o encanto tem
A baiana quando vibra
Tem isso tudo e o céu também
A capixaba bonita
É de dar água na boca
E a linda pernambucana
Ai meu Deus, que coisa louca
A mulher amazonense
Quando é boa é até demais
Mas a bela cearense
Não fica nada pra trás
A paulista tem a erva
Além das graças que tem
A nordestina conserva
Toda a vida e o querer-bem...

E a mulher carioca
O que é que ela tem? (bis)
Ela tem tanta coisa
Que nem sabe que tem

Ela tem um corpinho
Que mais ninguém tem
Ela faz um carinho
Melhor que ninguém
Ela tem passarinho
Que vai e que vem
Ela tem um jeitinho
De nhen-nhen-nhen-nhen
Ela tem, tem, tem... (bis)

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Sempre ele... E fiquemos nesse clima, que é assim que a semana precisa começar.
A Ingrith tem razão: eu não odeio a minha vida, odeio só como ela está agora. E pra isso mudar só eu posso fazer alguma coisa. Pra começar, deixar de ser impulsiva. Em seguida, ser menos sentimental e mais fria, mais distante, como estou hoje. Talvez não sorria tanto, mas acho que o mundo tb agradeceria.

E ninguém vai levar embora a alegria e o bom humor que vêm me acompanhando, não. Ninguém merece minha tristeza a troco de nada. Mesmo as pessoas mais importantes na minha vida até hoje.

Explicando

O comentário do Worklover no post sobre o casamento me fez pensar – e, conseqüentemente, querer escrever aqui – sobre a maneira como cada um encara a morte. Só peço que não fiquem chocados ou ofendidos, ok?

É muito complicado falar da morte, porque cada um encara de um jeito. Eu, particularmente, me choco com mortes prematuras, causadas por atos de violência, claro, mas tenho bem guardada, dentro de mim, aquela famosa máxima: só peru de Natal é quem morre de véspera. Não, não é piada e não estou fazendo troça com a morte ou com o sentimento das pessoas quanto a ela, de forma alguma, cada um a encara de um modo muito particular, já disse, mas eu sempre a vi assim. A única certeza de que se tem na vida é a de que iremos morrer um dia, e não falo isso com pessimismo ou amargor, pelo contrário: por ter essa certeza e encarar a morte como conseqüência natural da vida é que vivo meus sentimentos, minhas vitórias, minhas derrotas (principalmente quanto às lições que trazem consigo) e meus momentos o mais intensamente possível, por isso é que sou meio over em tudo que faço.

Pode parecer frieza demais para uns, falta de respeito para outros, mas lhes asseguro que não é nada disso, não é nada além da minha maneira de respeitar e sentir a morte de quem seja, próximo ou não. Acidentes e crimes me fazem chorar pela violência que contém, pela ausência de sentimento tantas vezes presentes nesses casos... Mas a morte, em si, eu trato com respeito pelo que ela é: uma passagem, uma mudança de ambiente, uma mudança de casa, eu compararia. Dói muito pra quem fica, sempre, mas cansa de ser um alívio pra quem vai, como no caso de doenças degenerativas, por exemplo. O que SEMPRE faço (até mesmo quando passo na rua por um corpo, coisa tão comum nos dias de hoje) é uma prece por quem vai e outra por quem fica, pra que sejam amparados, todos.

Por isso tudo é que falo da morte com naturalidade e sem tristezas eternas – essas, então, só fazem mal a quem já partiu, são vibrações muito ruins. No caso do post abaixo, falei dos velórios porque meus avós e seus irmãos e irmãs quase todos ainda são vivos (e estão bem, graças a Deus), mas estão na casa dos 80... Eu gostaria que ficassem comigo pra sempre, claro, mas seria egoísmo meu e sei que não será dessa forma, então preciso saber que um dia (que não chegue tão cedo!) vai acontecer. Não quero aqui convencer ninguém de que o meu jeito é o certo, não. Só queria mesmo falar sobre isso e explicar ao meu querido amigo porque o post aqui embaixo era 100% alegre, sem tristezas embutidas =)

E chega disso, porque hoje é sábado! Enjoy, mesmo que seja como eu: em casa, quieta, me preparando pruma sessão de cinema com a família. Beijocas a todos.

Um casamento, muita gente, a maior saudade

Ontem fui ao casamento de um primo. Temos um mês e meio, exatos, de diferença de idade, e gênios absolutamente opostos: ele é fechadão, sério na maior parte do tempo, enquanto eu sou essa coisa meio "mala velha", que abre à toa, como já me disseram. Apesar disso (e da pouca convivência na fase mais adulta de nossas vidas), sou uma das poucas pessoas de quem ele fala e sente saudades, segundo minha tia, e ele também é uma das pessoas de quem nunca esqueço. É estranho e, ao mesmo tempo, recompensador ter esse tipo de sentimento por alguém, um carinho tão grande por alguém que pouco vemos...

A cerimônia foi com uma juíza de paz, na própria casa de festas, e foi linda, emocionante - a noiva chorou muito (ela sim, parece mais comigo, quanto ao gênio, rs) e todos acabaram chorando junto. Foi uma festa pra poucos, os mais importantes mesmo, e por isso foi tão boa e me fez tão feliz: ver essa parte da família, pessoas das quais sinto sempre muita falta, dividirmos uma alegria tão evidente nos rostos do casal, dançarmos muito (a parte da família que é dançarina, de onde veio essa paixão por dançar), rirmos, colocarmos o papo em dia, isso tudo fez da noite de ontem uma noite mais do que especial. E me fez também prometer que não nos encontraremos apenas nessas ocasiões "especiais" - enquanto forem casamentos e aniversários ainda tá bom, o pior será quando começarem a ser velórios, já que um dia, todos vamos embora - que eu vou organizar, sempre, um encontro de todos nós, a cada dois meses, sei lá. Não quero ter essas pessoas como nomes da família e rostos nos meus álbuns de fotografia da infância apenas. Quero eles na minha vida, enquanto puder tê-los por perto. Quero ter mais desses momentos de alegria, sem precisar de 'desculpas' ou 'eventos' pra sermos mais felizes e mostrarmos o quanto nos amamos.

Bem, quanto às fotos, estou esperando chegarem (viu amiga?) e aí coloco aqui. Acho que vocês conseguirão ver um pouco da nossa alegria através das imagens. No mais, bom findi pra vocês, babies.

A voz que vai ao fundo da alma

Já cansou eu dizer que amo música, que gosto de tudo e tal, eu sei. Mas não posso deixar de registrar aqui, nesta noite, uma das minhas maiores paixões: Luciano Pavarotti. Amo, venero, tenho verdadeira paixão pela voz, pelo talento. Acho que gente assim, especial, vem como uma luz à Terra, pra fazer da vida da gente uma coisa melhor, sabe? Além de tudo, o cara era absolutamente risonho e com aquela carinha linda.

Já ouvi "Vesti La Giubba" e " 'O Sole Mio" várias vezes. Preciso passar mais pra MP3 aqui no PC. Choro de emoção quando ouço... Mas "Nessun Dorma" me tira os pés do chão e me leva pra algum lugar que não é aqui, não é visível, não é tocável, não é possível. A voz do cara te faz viajar, te mostra mil coisas que nenhuma foto seria capaz.

Ele faria 72 anos hoje. Que Deus o tenha em bom lugar - como Ele é um cara esperto, com certeza vai deixá-lo nos campos, cantando maviosa e apaixonadamente.
Assim, troquei a música aqui da Casa.

Porque eu quero alguém cantando ela pra mim um dia. Adoooooooro. Pra dançar tb.


(oi, cheguei em casa, tá?)

Pra deixar os amantes da culinária oriental babando...

Esse foi o sashimi que eu comi semana passada: sashimi de xerelete. De-li-ci-o-so, muito parecido com o atum (até na aparência). Pescado 2h antes da foto abaixo...


E com a arrumação requintada (com direito a tu-do que é necessário, gentem), é covardia. Foram 40 minutos de sashimi, non-stop. Deu pra matar a vontade UM POUCO. =D


Babem, babies. Tem que ter alguma coisa de bom, né? Eu mereço!
Ah, eu recebi fotos minhas com o pôr-do-sol ao fundo, mas saí com cara de lua cheia em todas (e olho de japonesa, porque eu 'rio com a cara toda', segundo meu amigo fotógrafo aqui) e não quero mostrar não =P

Aeronave 19h fora

Assim, tou desembarcando amanhã (se Deus quiser e Ele há de querer!), então já viram: ansiedade a mil por hora. Já chego indo ao salão fazer o cabelo, tem casamento na sexta e não terá salão, so...

Ah, só pra constar: eu faço os blogs de vocês de rádio particular quando venho aqui pra internet recreativa. Porque é legal, variado e nem tem que lembrar de trazer CD =P

Ok, hiperatividade totaaaaaaaal hoje. Malhei horrores e, se pudesse, malhava mais, jogava vôlei e nem dormia. Amanhã seria um caco de Aline, but who cares?!

Tá bom, eu me calo das bobeiras e prometo só voltar com algo mais consistente e menos verborrágico. Beijocas.

Eu aos quase 30

Em menos de dois meses estarei completando 30 anos... e, ao contrário das crises que me foram descritas por várias pessoas, venho experimentando um "redescobrimento" de mim mesma que é sensacional! Acho que nunca antes me cuidei com tanta vontade, nunca me preocupei tanto com a minha saúde e o meu bem-estar, nunca fui tão feliz mesmo (ainda) não sendo como quero ser esteticamente, nunca tive pensamentos tão claros quanto a algumas coisas (o que traz aquele tipo de crise de alguns dias atrás, claro, mas é benéfico na maior parte do tempo) e nunca soube tão bem o que quero pra mim.

Sei lá, gente, deu vontade de dividir essa informação com vocês =)

Paliativo




Enfim, alguma coisa pra dar um pouquinho de sorriso ao meu rosto fechado all day long...



WL, querido, sinto muito (de verdade) pelo filhote - ir no Maraca, quando se é criança, e ver o time perder é muito ruim. Mas foi pro melhor time do Rio, ao menos... ;-)

Saudações tricolores a todos! Boa semana, babies from my heart.

Não basta a pessoa já estar na merda, tem sempre uma música que toca na rádio pra piorar a situação.

Memória musical filha da puta.

Saturday night fever

Ando cansada, ando pensativa, ando meio hopeless, ando à flor da pele. Algumas coisa vêm correndo bem, outras vêm correndo (bem) mal. Tem horas em que é o vazio que me incomoda; noutras, o excesso de coisas na cabeça e no coração - nem mesmo um sashimi pescado há menos de duas horas conseguiu me alegrar hoje, vejam só.

Às vezes penso que perdi o rumo e estou navegando como uma bóia marítima desgarrada, que segue mar adentro sem saber pra onde a maré vai levá-la... Mas, logo depois, penso em uma comparação ainda pior: eu sou uma plataforma FPSO - um navio que já navegou incontáveis mares e cujo maior movimento, depois que virou plataforma, é girar em cima de um eixo fixo em sua proa, sem sair daquele ponto nem um milímetro que seja. Ao menos a bóia passa por lugares desconhecidos, é afetada por ventos imprevisíveis e marés incontroláveis.

Não sei se é um sentimento trazido pelo sábado à noite embarcada, mas não parece. Acho que a noite de hoje só libertou o que já estava aqui dentro e eu tinha vergonha de admitir até pra mim mesma: que estou estagnada, só e sem nenhum horizonte, que os meus planos já foram por água abaixo, que eu perdi alguns trens que não voltam mais e que talvez não seja possível mudar nada disso.

Melhor dormir e acordar logo, passar os dias mais depressa, pra ver se a seqüência deles traz, ao menos, alguma alegria. Nem que seja passageira.

A cidade fantasma

Farol de São Tomé é um distrito da cidade de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. Lá está o Heliponto de São Tomé, da Petrobras, usado para o embarque e desembarque de pessoas às plataformas de petróleo da Bacia de Campos. Bem, essa é a informação técnica da coisa, agora vamos ao porquê eu chamo o Farol de cidade fantasma.

O verão em Farol é agitado, tem show todo fim de semana, o carnaval é bem agitado também (não diria que é bom, mas tem quem pense assim). Mas o inverno, ah, o inverno... Não tem ABSOLUTAMENTE NADA pra ser feito lá no inverno: o distrito fica apenas com seus (poucos) moradores e a população flutuante de embarcados – que está sempre sedenta de cerveja e diversão, mesmo que, conseguindo isso, embarquem de ressaca no dia seguinte. São várias pousadas quase que conveniadas às empresas offshore, que recebem os “embarcados” diariamente, e disso vivem ao longo do ano (a não ser no verão, claro, quando chega a ser difícil ficar hospedado em qualquer lugar a fim de embarcar no dia seguinte).

As pousadas têm seus restaurantes, que acabam sendo a única diversão da galera nas noites que antecedem os embarques que não durante o verão. Mas a questão principal não está nessas noites e sim no dia em que o embarque não acontece (por causa de balanço, mau tempo ou qualquer coisa do gênero), que é quando o povo pira geral e quer aproveitar tudo num dia só. Posso dizer que a sensação de ficar mais um dia em terra sem esperar por isso, mesmo que seja na cidade fantasma, é a mesma de quando somos crianças e a mãe da gente diz que hoje não precisamos ir à escola, assim, do nada: aquela alegria e aquela vontade de fazer tudo ao mesmo tempo agora. Claro que, se pudéssemos saber de antemão que não iríamos embarcar, ficaríamos felizes em casa por mais um dia, com Internet, na nossa própria cama, junto de quem gostamos... Mas imprevistos, como o próprio nome diz, não podem ser adivinhados, então trabalhemos com o que temos em mãos. Às vezes aparece alguma coisa: um forró, um baile, qualquer “motivo”, como o povo por lá diz, e aí mesmo é que o pessoal fica doido... Fora esses acontecimentos inesperados, o que se faz num dia como esses é beber, jogar conversa fora e dormir - o que, embora pareça pouco, pode se transformar em história a ser contada a filhos e netos.

Bem, apresentada a cidade fantasma e o que ela representa pra quem trabalha embarcado, vou deixar as histórias sobre esses embarques adiados pra outro dia... Aguardem ;-)

Still in a hurry

Mais tarde eu juro que vou tentar publicar a história da cidade fantasma. E explicar as coisas por aqui tb...

Torçam por titia, até pq ela está toda dolorida da malhação (não faltei nem um dia) e com a dieta seguindo à risca. Fala sério, eu mereço um prêmio né? z0/ \0/ \0_

Té mais tarde, gentemmmm.

Tá "compricado"

A quinzena tá difícil, povo. Sem acesso ao pc da minha sala - onde está TODA A BASE DO MEU TRABALHO - o navio tá balançando, muita gente falando abobrinha no meu ouvido (desde palavras de desânimo quanto à dieta e à malhação até espetadelas quanto a eu não estar na sala... na minha hora de folga), falta de tempo total pra fazer qualquer coisa que não seja trabalhar e malhar (pela metade, nunca dá tempo de fazer a série toda), amigos que não vão embarcar mais e estão fazendo falta, saudades... Por isso ainda não postei sobre as coisas que fiquei de postar, entenderam?

Mas eu sou como bambu: envergo mas não quebro. Então, podem ficar sossegadas/os, vou dar meu jeito aqui. Anyway, se alguém souber de uma vaga para Secretária Bilíngüe (pq teacher em terra, no Rio, paga mto pouco), podem me avisar, por obséquio. Acho que cansei dessa vida de vez.

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...