Alguém me salva, pelamordeDeus. Tem um aluno me deixando louca e com tendências homicidas aqui. Se ouvirem a notícia de uma teacher louca que foi presa por matar um aluno, com requintes de crueldade, mandem um advogado, please. E digam que eu sou boazinha e estava sob surto psicótico! =D

Aquele filme das árveres, que a Ana postou esses dias falando sobre os alunos, é PINTO perto desse aluno aqui, só pra vocês entenderem o drama. Dá vontade de gritar, minha gente.

Não deu, sorry!

Eu sei que prometi postar hoje sobre o balanço aqui, a cidade fantasma e outros aspectos do trabalho embarcada, mas não dá. Amanhã é domingo pra quem está em casa, mas pra gente aqui é um dia como outro qualquer, então eu acordo cedo e trabalho o dia todo - muito, diga-se de passagem, já que tem muitos alunos a bordo - e preciso dormir agora.

Amanhã eu ponho a vida em dia, ao menos a vida aqui na Casa. E bom domingo a todos! Aproveitem por mim, babies!

Na minha Van

Bem, prometido deve ser cumprido... então, já que a Elise lançou o desafio, aqui vamos nós:
Na minha van...



1) Hugh Laurie, o famoso e sarcástico Dr. House, em primeiríssimo lugar. Nem venham dizer que é velho, porque velho é trapo. O cara é um charme que eu vou dizer pra vocês... esses olhos azuis e aquele inglês half-british half-not são de derrubar até uma mulher de 1,78m. Vai na frente, coladinho do lado. De preferência encarnando a personagem (quanto às mulheres, ao menos)...



2) Hugh Jackman, o eterno Wolverine. De preferência com o mesmo (mau) humor e a mesma barba por fazer da personagem - podia estar menos sarado, nessa foto tá demais, não curto. Vai na frente comigo, mesmo que me xingue na direção.



3) Ricky Martin. Ele mesmo, o cantor, que veio dos Menudos (aliás, ele era o meu preferido naquela época, ainda um menino. Ora, eu era uma menininha!). Além de absolutamente lindo, dança maravilhosamente bem, com aqueles quadris remexendo... Ai, melhor parar.


4) Sean Connery, ou melhor: Sir Thomas Sean O'Connery. Porque ele é tudo nessa vida, desde que me entendo por gente... Ele é perfeito atuando, é O James Bond, tem o inglês mais lindo que já ouvi (aquele vozeirão ajuda muito, claro) e é um charme. E NÃO OUSEM chamar Sir Sean de velho, eu mato quem o fizer!




5) Last but not least: Josh Duhamel, da série Las Vegas. O cara é lindo. Demais.
Deu pra notar que eu não gosto do óbvio, não gosto de carinha de bebê, gosto de barba e não sou preconceituosa com nada? Então, tipo assim. Teriam outros ótimos, mas fiquei nos cinco. Quem quiser carona, que fique na mão - esses são só meus =P

Meme literário

Muito bom meme:

"No entanto, aqui, ao invés do trespassado gótico então em uso, estava a encantadora e minúscula gaélica antiga, tão perfeita, redonda e pequena como quando ele a aprendera com algum antigo santo de Dunlothian."

T. H. White - A chama ao vento

Regras do jogo:

1. Pegar o livro mais próximo.
2. Abri-lo na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Postar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro, usar o mais próximo.
6. Repassar o desafio para cinco blogs.


Repasso a quem quiser fazer, ok, babies?

Atualização rápida

É assim: eu não embarquei ontem porque a plataforma estava balançando (depois explico como é que funciona, aqui não dá pra fazer com link bonitinho porque o pc é ruim, tem fila e tenho que correr) e ainda não embarquei hoje, porque está balançando mais do quem ontem. Tô de castigo no heliporto (mais link, me lembremmm) até resolverem se me mandam de volta pra pousada (ali na cidade-fantasma) ou se embarcamos ainda hoje... De qualquer forma, babies, brigada pelas boas vibrações, pela torcida, pela paciência imeeeeeensa de vocês. Titia loves you all!

Quando possível, voltaremos ao normal por aqui (deve ter tanto post não lido que vou precisar de dias pra atualizar tudo, cruzes). Mas fiquem tranqüilas/os, o mal humor passou, a virose tá indo embora e a minha insanidade (a parte ruim dela) está controlada. Beijocas.

A combinação gente de quem se gosta + telefonema + bronca + papo tem poderes surpreendentes. Tomar bronca bem dada não dói e faz (muito) bem.

See ya all, folks!

A minha folga não foi das melhores, ficar em casa demais me dá comichão e eu tenho que ir trabalhar - até gosto, sabe. Normalmente, eu estaria partindo hoje com a consciência tranqüila, o coração em paz e "conformada" com o destino. Bem, acho que conformada até estou (lembrei de uma expressão que alguém muito especial me disse esses dias: quando o estupro é inevitável...), mas a consciência e o coração não estão nada bem. Porque hoje percebi o quanto todos aqui me amam, e que eu nem sempre demonstro o amor que tenho por eles - às vezes sou até ríspida demais. Não tem a ver com querer morar sozinha, isso é outro papo. É mesmo aquela coisa de "caralho, eu trato eles tão mal..." e ter dor na consciência.

Confesso que estou assustada, não gosto de sentir essas coisas, principalmente em noite de viagem de ônibus e véspera de viagem de helicóptero. Mas, como o Digs me ensinou, tô pensando em coisas boas pra poder tê-las comigo.

Então, se algum/alguma de vocês acredita em qualquer coisa boa, rezem/orem/torçam/façam pensamentos positivos pra essa doida aqui.

Vejo todos de alto mar! Que assim seja.
Essa Casa, hoje, não é um bom lugar pra se estar ou visitar. Definitivamente.

Não me levem a mal, não levem em conta os (poucos) comentários que fiz/respondi, não me considerem hoje, por favor, meninas e meninos. A culpa não é de ninguém que aqui me visite, vocês são sempre muito legais, (muito) mais do que eu mereço.

Desculpem o transtorno, estamos trabalhando para melhor atendê-los. Retornaremos em breve à nossa programação normal.

O que não tem remédio...

Gastar dinheiro com remédios é, pra mim, um desgosto total. Sim, gastamos com coisas fúteis e nem reclamamos - até com o que nos faz mal, como cigarros e bebidas - enquanto os remédios são vistos como vilões, e talvez nem seja mesmo justo. Mas acho que gastar com eles me lembra do quanto dependo de alguns pra viver melhor, e isso sim irrita mesmo... O antialérgico que não posso deixar de ter comigo (altamente alérgica a várias coisas diferentes), o paracetamol (pras dores, sejam quais forem, porque sou alérgica a todos os outros analgésicos) e a pílula - essa então anda me irritando mais ainda. Sim, porque não posso deixar de tomá-la, do contrário "bigode é pouco, vc vai é criar saco", como disse minha gineco. E me lembra que não corro, atualmente, o menor risco de engravidar. Ainda por cima, a única com a qual me dou bem custa R$ 50,00. Isso mesmo, cinqüenta reais, vocês leram certinho, é a mais cara do mercado, babies.

Ou seja: uma ligação para "compras mensais" na farmácia me custa mais do que uma noite fora com as amigas, daquelas 'regadas' (e vou ficar nessa comparação só, por favor). Não é pra ficar com raiva?!

Tudo

Gente que deixa um fiapo de papel higiênico no banheiro por preguiça de trocar o rolo, gente gritando "Aliiiiiiiiiiiiiiine, telefoooooooooooooone" como se eu estivesse no Egito e não no quarto ao lado, gente que finge prestar atenção no que digo mas não ouviu uma palavra sequer, gente que corta o assunto (importante, de trabalho) ao telefone como se você estivesse jogando conversa fora, jornal bagunçado, conexão de internet cheia de vontades (funciona na velocidade que quer, e quando quer), lábios ressecados, cólica, gente que acha que eu tenho cinco anos de idade e me trata feito criança (no sentido de ser boba), tempo feio com chuva fina, gente que não cumpre o combinado (principalmente em relação ao trabalho), faxina no meu dia de fazer bagunça (é, véspera de embarque tem bagunça), mercado cheio, bolsa pesada.

Isso tudo me irrita profundamente. E é tudo pra hoje.

"Com um humor tal qual um leão que não vê carne há dez dias", segundo um amigo. Mais ou menos por aí mesmo.

Azedume

Tô melhor da gripe, mas ainda dói o corpo. A cólica passou quase toda. Vou embarcar amanhã, ou seja: viajo hoje de madrugada. Até aí, beleza. O problema é que o humor tá péssimo - não sei se devido ao dia de ontem (que me deixou cansada só por ter de respirar) ou se é a TPE (tensão pré-embarque) ou se dormi com a bunda descoberta, como diz a minha mãe.

Tenho umas coisas pra fazer na rua e o tempo tá uma merda, ainda estou enjoada e nem o cheiro da comida que eu mais gosto me faz ter apetite, as pessoas parecem não entender o que eu digo, sempre "interpretam" tudo, nunca levam ao pé da letra, a conexão aqui tá mais lenta que caramujo e eu tô uma vaca de tão inchada.

Tudo que eu precisava era de uma quadra de handball e uma bolinha. Ou então um saco de areia. Ou mesmo um sparring, mas não pra eu socar: esse era só pra ouvir todos os desaforos que estão engasgados na minha garganta (quem sabe eu daria uns belos socos também).

Posts amargos e afiados durante o dia. Ou não.

I must think of a way...

Sozinha, no quarto, ela ouve suas músicas e se põe a pensar em tudo que não tem acontecido em sua vida, em tudo que ainda não conseguiu fazer, em todas as pessoas que ainda não conheceu, os lugares que ainda não visitou, os amores que ainda não viveu. É uma mulher alegre, sim, mas hoje está quieta, calada, quase que invisível no escuro do quarto. Os pensamentos, naquela noite, não eram os mais coloridos, mas a hora do preto-e-branco sempre chega pra todo mundo, então ela pensa e só, sem que nenhum tipo de emoção faça parte daquele processo.

Até que uma música traz vários pensamentos alegres, cheios de cores, sabores, beijos, cheiros e sorrisos: uma dança coladinha, meio que desengonçada, sem roupas nem local especiais - ali, no quarto dela mesmo, de pijama, mas com risos intermináveis causados pela falta de jeito; os risos se transformam em olhares cheios e em beijos carinhosos, em mãos que seguram com força em sua cintura, em suas unhas fazendo um cafuné enquanto beijam; a delicadeza quase infantil e as roupas vão embora aos poucos, como convidados que percebem que a festa acabou pra eles (mas não para os anfitriões), dando lugar então a beijos mais quentes, gemidos indecifráveis e gestos menos gentis, porém muito mais desejáveis, que evoluiriam até que não houvesse mais nada, só um silêncio cúmplice e dois corpos exaustos jogados em cima da cama.

A música termina e ela já não pode mais voltar ao preto-e-branco, está em outra sintonia e, agora, as emoções tomaram conta de todo o quarto. Não consegue pensar em mais nada depois que percebeu que, muito mais do que sozinha, ela está só. Agora, lhe restam as cenas trazidas pela música e o desejo de que fossem reais, ao invés de mais um de seus devaneios. Ela chora, mas seca as lágrimas rapidamente, como se alguém pudesse vê-la e aquilo fosse a demonstração de sua fraqueza. Então, se levanta da cama, desliga o som e resolve dormir, rezando pra que amanhã não se lembre de nada, nem mesmo do quanto aqueles breves minutos de delírio foram bons – aquilo não lhe fez bem, então que suma da memória. Mas quando segue para escovar os dentes, cantarola baixinho, sem nem perceber: I’m going out of my head over you...

Sergio Mendes e Br...

Como se chega na Casa...

Que muita gente chega aqui procurando as palavras casa e cacete (principalmente a segunda) é fácil de imaginar. No entanto, hoje recebi dois visitantes aqui com buscas muito, hmmm, inusitadas: um procurava por “muita vontade de mijar”, e outro por “contos do cacete”. Detalhe: o segundo era de ITU...

Pra quem ficou curioso: o primeiro achou isso aqui (que está na Casa antiga, mas trouxe pra cá), muito provavelmente. Sem comentários...

Guilty Pleasures...

Vai, tá bom. Vai aqui o meu, então:



Eu disse pra você que seria pior que Luis Miguel...

Em tempo: canto desde sempre, desde criança. Segundo mamãe (que é fãzoca MESMO dele), sempre gostei. Inclusive quando fui ao show com ela, aos oito anos de idade...
Três palavras:

Cólica, resfriado e embarque.

Pode chorar, não pode? Pedir colo também, né? =(

Sexy X Broxante

Hoje a Helen falou (de novo, não era o assunto principal) de uma coisa broxante pra todas as mulheres que eu conheço: cueca bege. E eu resolvi fazer um meme pra galera - as cinco coisas mais broxantes e as cinco coisas mais sexies num homem / numa mulher.

Vamos começar:

Top 5 broxantes:

- Cueca bege (claro);
- Homem pelado e ainda vestindo meias;
- Ele prestar atenção na tevê na hora H (mesmo que seja rapidinho);
- Calças mais curtas do que o devido;
- Chamar pelo nome errado.

Top 5 sexies:

- Cueca boxer branca (preta também é bom);
- Falar as maiores sacanagens nas horas mais "formais" ou nos lugares menos apropriados, sem perder a linha;
- Nuca com o "pé" do cabelo bem feito (eu acho, gentem);
- Ser imprevisível (quanto aos lugares e horas, pra hora H);
- Barba - mal feita (aquela por acaso) ou bem feita (de propósito), desde que seja uma barba e não uma penugem adolescente.

Vou repassar aqui pra Renata R., pr'A Outra, pra Helen, pro Worklover e pra Cinthya. Mexam esses dedos de vocês e confessem!

Monetização, ainda que tardia!


Ponte Japonesa, Claude Monet

Porque eu gosto das coisas coloridinhas!

Era o que faltava na 2a feira

Minha mãe tem uma mania terrível de jogar coisas fora, sempre teve. Anda um bocado pior desde que a casa passou a ter uma população fixa bem maior. Pois bem.

Ela se superou: jogou a caixa do meu aparelho de DVD fora. Com o controle remoto dentro. Já procurei a casa inteira e nem sinal do controle. How cute is this?

É só pra coroar a vontade gigante que eu estou de ir morar sozinha - vontade que deve ser contida momentaneamente, porque ainda não dá. E mesmo quando eu puder me dar a esse "luxo" de novo, sei que vou magoar a todos aqui, porque então saberão que eu não agüento mais esse dia-a-dia, e vão se sentir mal e querer que eu fique. Principalmente minha mãe, que faz de tudo e mais um pouco pra que eu me sinta bem, e ela não merece ser magoada, de jeito nenhum.

Acho melhor eu embarcar amanhã logo, já que o tempo está horrível, não tenho a menor perspectiva de fazer nada interessante até quarta-feira e lá tem internet. O trabalho ao menos me tira a atenção dessas frustrações.
Os ventos aqui estão chegando a quase 70 km/h. Tá assustador, já quebrou a portaria do prédio, já derrubou tudo em casa... e me fez não ir à praia.

Eu mereço ficar amarela mesmo.

Gata escaldada

Enquanto visitava a , resolvi fuçar os links dela um pouco. E acabei chegando no Manual do Cafajeste (para mulheres), que é realmente muito bom e real. Como eu sei? Fácil: convivi com muito mais homens do que mulheres, desde a infância - é de família, eu sou a única mulher da minha geração, no lado paterno - e posso dizer que já sabia de muitas das coisas que lá encontrei.

Não quero dizer aqui que todos os homens sejam cafajestes full time, claro que não. Mas todos já tiveram seus momentos, como nós mulheres já tivemos os nossos momentos de cretinas (detesto essa palavra) e, por isso mesmo, não devemos julgar ninguém, apenas saber com quem estamos lidando... Você pode muito bem estar com um "cafajeste" e saber disso, e daí? Desde que você não se engane quanto às intenções do cara, ficando com ele pelos motivos certos, tá valendo! O que não pode é achar que vai mudar o caráter ou a personalidade de alguém, isso é querer se iludir (e se fuder no final, com certeza). Acredito, sim, que as pessoas mudam - mas não porque outra pessoa quer assim.

O problema maior hoje está nessa coisa doida de precisar achar alguém. Como assim, minha gente, PRECISAR?! Não é por aí. Claro que eu também gosto de ter meus pés quentinhos e minha boca beijada (dentre outras coisas), mas não é por isso que vou sair por aí caçando namorado (muito menos qualquer carinha pra dar conta das outras coisas, rs) como quem dependesse disso pra viver. Quero um, sim, mas que seja o cara, que atenda aos meus "requisitos" - acreditem, seria mais fácil se fossem relativos à beleza - e que também esteja a fim da relação e de tudo que vem com ela, na carona. Forçar barra e ficar naquela de "ah, mas qualquer hora ele muda" eu já fiz e me dei muito, muito mal.

Tudo tem sua hora, tudo tem seu lugar, toda história tem seus protagonistas. Cedo ou tarde, a gente acha um "chinelo velho" pro nosso pé descalço (e que ninguém duvide disso) e se aquieta, feliz. Mas pra acontecer, tem que colocar a cara pra bater e a bunda na janela, dar a mão à palmatória... Se a gente se esconder, aí fica realmente impossível. É claro que, no meio do caminho, as mulheres vão encontrar alguns cafejestes e os homens, algumas cretinas, mas que sirvam de experiência - e também como histórias pros filhos e netos que virão - e não sejam motivo de desistência.

Eu decidi assim. E vocês?

Despedida sem adeus

Essa coisa da gente "se despedir" por causa de dieta é ridícula... eu hoje ia tomar uma cerveja com as véias aqui de casa... Ia, porque no primeiro gole, não desceu - cerveja tem disso, tem hora que desce, tem hora que não - e então eu não bebi mais. À tarde fomos ao shopping e, na hora do café (básico, um cafezinho expresso) eu resolvi comer uma mini-torta dessas (tudo de lá é delicioso). Fiquei tão enjoada que, desde então, não consegui comer mais absolutamente nada...

Amanhã a dieta começa, com ou sem despedidas. Só vai ter uma exceção e pronto, já que é (mais que) merecida. Até porque a calça linda que eu comprei hoje (sem strech, olha que avanço, gente) não vai entrar se eu engordar um grama que seja.

Pouca gente sabe o que é entrar numa calça justa sem stretch depois de alguns anos - e 40 kg a menos. Não pela vaidade, mas lembrar do que ficou pra trás (junto com os kilos perdidos) e só volta se a gente deixar.

Sunday, dear Sunday

Oi, bom dia. Hoje tem shopping: início das preparações pro casamento mês que vem e pra festa no final do ano - que, aliás, vai ser daqui a 75 (e não 45) dias, acho que desaprendi a contar.

Tem uma cervejinha com mamy e vóviz, em tom de despedida durante esses 75 dias. Sim, mamy e vóviz, as mulheres aqui em casa são boas de copo, enquanto cozinham... e teremos vacalháu para o almoço, que minha vó prepara como ninguém.

Tem movie session também: O Código DaVinci (alguns aqui ainda não assistiram) e Borat, mais tarde. Chorar e rir, pra gente equilibrar bem a coisa, né?

Fala sério, povo: ô vidinha de solteira mais sem emoção. Cruzes. Só Jesus de bicicleta pra salvar essa alma aqui...

Satine & Christian

Se eu contar que vi Moulin Rouge! pela primeira vez hoje, alguém acredita? Então, mas é verdade.
















É lindo, liiiiiindo, muito bom, uma fotografia e um figurino maravilhosos (sim, eu sei do Oscar e lembro da noite em que o filme ganhou), mas disso todo mundo já sabe. O que eu não sabia era que o Ewan McGregor cantando "Your Song" ia me fazer chorar - sempre amei a música, mas ficou simplesmente tocante na voz dele e junto com a atuação. Mas a versão do Elton ainda ganha, com a música inteira. Those are some fucking good lyrics...

Que traga bons sonhos pra essa noite! *sigh*

Quickies!

Comecei o dia sentindo dor - bem, nem tanta, já que a minha tolerância é grande – mas foi por uma excelente causa: a última fronteira da minha beauty week, a depilação. Dessa vez, não teremos resultados postados (por mais que eu tenha gostado, rs)...

Pensei uma coisa aqui, mas melhor guardar só pra mim...

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Aos poucos, algumas pessoas da minha “vida offline” ficam sabendo do blog, e até então as reações têm sido boas. Poucas ainda, mas boas. Como disse há alguns posts atrás, a interação de todos os âmbitos das nossas vidas é sempre uma boa pedida.

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Tenho que ser mais paciente e mais tolerante com as pessoas aqui em casa. Eles não têm culpa do marasmo da minha vida (mas bem que podiam me deixar quietinha quando percebessem que é o que preciso, ao invés de me tratarem como criança) e não merecem as patadas que eu dou. Nem sempre, ao menos.

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A vida embarcada, once again: tenho um casamento pra ir no dia 12 de outubro, e desembarco dia 11. Imaginem que coisa mais fofa, não terá salão aberto dia 12! Resultado: foda-me! =D

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Eu tenho o péssimo hábito de supor as coisas, de tentar adivinhar o que virá a seguir. Péssimo. Preciso parar com isso já e aprender a esperar... para o mal ou para o bem. “Sofrer por antecipação”, como se diz por aí, não adianta de nada, já que não interferirá no resultado.

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Tenho exatos 47 dias para perder 10 kg, no mínimo. 47 dias decisivos. Need support from each one of you, please. Faço 30 anos e meu irmão estará se formando, ao final desse prazo. Linda é pouco, quero estar no auge de mim mesma, em todos os sentidos. Já sei que alguns vão achar muito, mas não esqueçam que eu tenho 1,78m e sou do tipo “bailarina da coxa grossa” (rsrs), ou seja, grande. 10 kg não são nada...

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Eu releio o blog (os últimos dois ou três meses) de vez em quando, e ontem o fiz, à noite. Releio tudo: posts e comentários. Sempre serve pra alguma coisa...

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Pra encerrar:

“Ai, saudade, inda sou moço, e aquele poço não tem fundo, é mundo e dentro, um mundo e dentro, é o mundo quem me leva...”

Música: Tanta Saudade, na voz da Ana Carolina e do Seu Jorge.

In my shoes now, baby!

Bem, o assunto surgiu num post na Helen que, incialmente, não era sobre sandálias em si. Mas como mulher é um bicho (muito) esquisito, já dizia Titia Rita, o assunto descambou pro lado dos calçados e eu disse que postaria aqui as minhas sandálias mais lindas e assassinas.
Assim, babies, apresento-lhes minhas duas favoritas:

Essa marrom é uma das mais recentes aquisições - e foi tão barata que vocês não acreditariam, nem em sapataria foi comprada! Um achado. Já usei com roupas mais casuais e mais fancy, cai bem com quase tudo. O que mata, nessa, são as tirinhas, caso você passe muito tempo em pé - com o inchaço natural, apeeeeerta que é uma beleza.

A branca acima não é tão nova, mas foi usada poquíssimas vezes - MATA os pés, nossa. Além disso, tudo tem que estar em perfeita harmonia pra que eu coloque meus pés tão de fora assim...
Bem, são as minhas sandálias amor-e-ódio. E não reparem os pés, please. São horrorosos mesmo!

Conto adolescente

O WL escreveu, a pedido da Cris, e nos comentários sugeriu que eu escrevesse também. Assim, aqui vamos nós...

Eu não fui nenhuma gatinha (como se fosse agora, dã) quando era adolescente – sabem o tipo ‘a amiga dos meninos’? Pois é, era eu. Aliás, eu nunca fui “inha” em nada, nem nos apelidos. Gorda, meio fora dos padrões, interessada em assuntos diferentes dos da maioria das meninas (talvez por conviver demais, na época, com gente mais velha que eu; até hoje é assim, em parte), adorava handball (opa, ainda adoro) e convivia bem com os meninos enquanto amiga, por ter crescido com vários. De qualquer maneira, principalmente fora do ambiente de colégio, tinha lá os meus encantos e, portanto, alguns namoricos ou ‘ficantes’. Até que, aos 15 anos, conheci o Bruno.

Bruno era alto (jogador de basquete), moreno, mais pra gordinho do que pra magro, tinha 17 anos e era amigo de um dos meus melhores amigos, a quem hoje chamo de irmão. Nos conhecemos aqui na rua, numa noite qualquer de calor, enquanto eu batia papo no portão com as amigas*. E o Bruno cismou comigo... Disse ao meu irmão que estava apaixonado, que queria me conhecer, que eu era linda, bla bla bla – aquele chaveco básico que nossos amigos repassavam pra gente, nessa época. Depois do tal dia (e de ter sido ‘informada’ desse interesse), nos encontramos algumas vezes, e uma delas foi num jogo de basquete, na quadra do TTC, quando não pude fugir (sempre fui uma menina educada, rs) e me sentei perto dos meus amigos e dele. Bem, perdi a prevenção que tinha com ele (não sei porquê, até hoje, mas eu o detestava, inicialmente) e passamos a nos falar quando nos víamos – aqui na rua, nos jogos de basquete, onde fosse.

Num domingo qualquer do início do ano de 1994, combinamos todos de ir à matinée no Mello Tênis Clube, como fazíamos quase todos os domingos, quando o Bruno chegou (era o único que já tinha carro) e disse que nos encontraria lá. Confesso ter pensado “ai saco, vai ficar no meu pé a noite toda e eu não vou dançar”, mas depois esqueci. Chegamos ao clube, eu e os meus amigos (só uma outra amiga e eu de mulheres num grupo de uns oito homens) dançávamos, bebíamos uma cerveja (o que era tirar o máximo de onda possível), quando ele chegou. E eu revi meus conceitos na mesmíssima hora – o cara estava lindo e com um perfume delicioso – e ele percebeu a minha súbita ‘simpatia’, claro.

Depois de umas três músicas, todos tinham sumido. Não achava mais ninguém ali naquela muvuca, além de nós dois. Comentei a ausência com ele, que sorriu e disse pra não ficar preocupada, que ele tomaria conta de mim. “Afinal, uma gata dessas, com uma boca tão linda, tem que ter alguém pra tomar conta”. “Linda, é?”, perguntei, provocando, e ele não se fez de rogado: “Tão linda que dá vontade de beijar. Posso?”.

* Pausa para pequenocomentáriodaautora*
Ok gente, era uma menina, mas sempre fui sagitariana. Por mais que fosse virgem e (muito) inocente, provocar já era um dom, rs.
* Fim da Pausa para pequenocomentáriodaautora*


Foi quando eu respondi, de bate-pronto: “Beijo não se pede...”, sorrindo, e ele completou automaticamente. A música era Pump that Body, do Stevie B - um hit, na época. O coração disparou, eu tremia como criança com frio, lembro de ter visto estrelas na hora. Confesso que foi amor ao primeiro beijo, e passei anos apaixonada por ele.

Mas isso eu conto outro dia.

* no subúrbio do Rio, esse hábito persiste: as pessoas sentam nos portões de suas casas nas noites mais quentes, pra bater papo, bebericar alguma coisa... curtir a vida.

STEVIE B - PUMP TH...

PS: Tem vídeo no YouTube, mas não dava pra postar... ri muito!

Mais uma boa notícia

Eu leio todas as notícias. Só não gosto de ficar comentando, às vezes, porque me empolgo - e me irrito ainda mais. Por isso, prefiro as desse tipo:



Portal G1

Na Bienal do Livro que está acontecendo no Rio, há livros a partir de um real. Sei que nem todos são daqui ou poderão estar presentes, mas vale a dica. A Bienal é sempre um lugar incrível!

Notícias boas

Versão final de "Tropa de Elite" traz cinco minutos a mais

do Portal G1










Eu disse que veria de novo, independente de qualquer novidade - agora mesmo é que vou. E indico a todos que puderem assistir, é realmente um dos melhores filmes que já vi.

Bem, nunca fui ao cinema sozinha. Mas pra tudo há uma primeira vez na vida, não é? (Helen, roubei seu formato só um pouquinho, tá?)

Uma campanha!

Eu ia dormir quando li o Twitter... e não posso deixar de apoiar uma campanha tão, hmmm, importante:

Campanha TRETA por um blogueiro na G Magazine!

Vou sugerir mais nomes... be careful, boys =P

O virtual que não o é

Hoje o Edney postou sobre os 25 anos do Smiley, de forma excelente, como ele sempre faz, e me fez lembrar de uma época muito legal, onde conheci muita gente que nunca mais deixou de fazer parte da minha vida: a época do IRC. Era mais ou menos como hoje acontece com os blogs (ou tende a acontecer, de agora em diante), pois com certeza nos afinamos mais com uns do que com outros, criaremos amizades fortes, outras mais leves, mas passamos a fazer parte das vidas uns dos outros aos poucos, lendo o dia-a-dia de cada um, aprendendo um pouco do outro a cada palavra. Uns ficarão pra sempre, outros passarão rápido; o importante é que todo mundo vai ter a memória dos momentos compartilhados, via internet ou ao vivo, em eventuais encontros.

Já ouvi várias pessoas dizendo que a internet é fria e mentirosa, que não é real. Bem, pode ser verdade pra alguns, mas posso dizer (por experiência própria) que não precisa ser assim - e que é bem melhor quando não é. Na época supracitada, a "galera" da sala se encontrava uma vez a cada mês, pra um chopp, e a cada Natal tínhamos os IRContros de Natal, que eram os maiores - houve um com 70 pessoas - e, com esse toque de realismo, não havia máscara que ficasse no lugar. Eram noites ótimas, porque todo mundo ali se conhecia muito bem por dentro, o exterior era secundário. Vi surgirem amizades e amores - alguns que estão aí até hoje, com filhos e casamentos - e até hoje mantenho as minhas amizades. O amor durou cinco anos, no meu caso, muito felizes, mas graças a Deus virou uma linda amizade.

O ser humano nunca vai deixar de ser humano, nunca será apenas um avatar ou um nickname, e não é um medo tão estúpido que vai impedir o progresso da tecnologia. Acho que devemos todos pensar nela como nossa aliada e não nossa inimiga. Porque é graças à tecnologia que vocês lerão mais um texto ruim meu e, mesmo assim, voltarão aqui ;-)

The dark side

Conversando com uma amiga hoje, falei um pouco sobre o meu outro lado – aquele, sabe, que nem mesmo a sua mãe faz idéia de como é? Esse mesmo. O tal lado obscuro da personalidade de todos nós, que é a antítese de tudo que as pessoas vêem; o lado que você, algumas vezes, tenta sufocar e noutras, gostaria que fosse mais evidente.

Nem sob tortura repetirei aqui o aspecto desse lado sobre o qual falávamos (e você também, querida, hold your horses!), mas fiquei pensando no tal lado e no quanto ele anda me atrapalhando. Sim, atrapalhando, porque o bendito só têm aparecido em flashes e, quando precisa ficar mais um pouco, já foi. Confuso, né? Explico:

Nesse outro lado, eu sou menina, tímida, insegura, calada, carente, pequena, discreta, orgulhosa, boba mesmo (tem mais, mas mais não digo!). Mas como nunca aparento isso, fica difícil pra quase todo mundo imaginar, pois. E quando sou desse jeito, minha personalidade forte volta, dizendo “EEEEEEEEEEEPPPPAAAAAAA!” e toma conta do pedaço de novo, o que causa, certas vezes, impressões erradas sobre mim, sobre o que eu sinto ou sobre o que digo – como se, por exemplo, eu deixasse de tomar certas atitudes (por total insegurança e timidez) e, logo depois, me fizesse de desentendida ou demonstrasse que não estou nem aí, o que deixa qualquer pessoa numa confusão de dar (des)gosto. Entenderam?

Pois é, nem eu.

Porque eu gostei do resultado...



Há mais de dez anos minhas unhas não eram pintadas de cores claras. Até que gostei.
Quanto ao cabelo... ah, sem comentários. Vocês me digam!

Pra fechar o dia

Depois de um dia cheio de altos e baixos - começando por fantasmas, chegando às saudades de gente querida e passando por inspirações divinas - resolvi trocar o som ambiente daqui. Porque eu não sou nada deprê (mesmo quando estou) e acho que essa tem mais a minha cara, é mais intensa, mais 'visceral', como ele me disse uma vez, quando Meredith Brooks dava canja por essas bandas... é, acho que é isso. Intensa, visceral, exagerada, demais. Essa sou eu.
Palavras são traiçoeiras e podem causar mal-entendidos.

Ou então sou eu quem não sei usá-las com as pessoas. Sei lá.

Mundo novo

O escritor é o eu mais sozinho do qual se tem notícia nesse mundo – e acho que em qualquer outro, até onde vai meu curto entendimento. Quem escreve não tem companhia, a não ser dentro da sua torta cabeça pensante. Observa o mundo de longe e dele extrai suas histórias e suas poesias, quase sempre de forma muito infiel. Porque a fidelidade, pra um escritor, é tão mortal quanto a alegria constante, tão limítrofe quanto as regras do mundo que ele vê de sua janela.

O mundo do escritor é branco e preto, ilimitado, cheio de espaços vazios que ele irá preencher com aquilo que deseje, com o que passe pela sua mente enquanto ele admira sua folha. O escritor não quer saber de cores, ao menos no primeiro instante – estas ficarão pra quando seu texto estiver pronto, e serão pintadas dentro das mentes que o lerão – e também não quer saber de formas que não sejam as das letras que ele pintará em sua tela vazia. Há quem veja tristeza nesse mundo, há quem veja possibilidades; o fato é que o escritor sempre verá um infinito de emoções e a chance concreta de perpetuar-se no universo, sem que para isso seja preciso envolver-se com alguém diretamente.

O escritor está em cada um de nós, só que alguns não o assumem por inteiro. Ele é a parte mais egoísta e solitária dos nossos egos, a mais brilhante e imaginativa das nossas mentes, a mais triste e amarga dos nossos corações, a mais ébria e alucinada de nossos espíritos. Pode ser bom ou ruim no que faz, não importa: o escritor está ali, dentro de nós, quieto, esperando uma janela se abrir para, então, observar.

E já que ele está aqui, dentro de mim, que fique à vontade pra dizer o que quer e escrever um mundo que só ele conhece. Quem sabe nesse mundo as cores serão mais minhas, as formas, mais sutis e os dias, mais felizes.
Que eu sou boa (e boba), todo mundo já sabe. Parece que, inclusive, as forças ocultas.

Porque a sujeita está aqui, quieta, navegando, fuçando, escrevendo, trabalhando, mexendo, se preocupando com quem merece, etc. Aí vem um fantasma que ela julgava retirado do seu karma e dá sinais de vida - pra pedir, claro, alguma coisa. E a sujeita, boba que é, ajuda e se preocupa.

Eu tenho mais é que me fu*** mesmo, sabia? Taquipariu, vovó.

News

E a Cin também está aqui do lado.

É um prazer, querida!

Opiniões

Eu e ele conversando sobre música, no MSN (com destaque praquela que foi a frase da noite):

LiNe diz:
voltando à senhora Ana (rs): uma música dela eu gosto, a q a Mart'nália canta
LiNe diz:
a que tou ouvindo
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
ah mart'nália é legal
LiNe diz:
eh show
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
meu problema são essas sapatas mal amadas que fazem música de mulher chifruda e burra.
LiNe diz:
mas essa, Cabide, é da Ana Carolina, a composição. Então, por isso eu disse q gosto mais da Ana como intérprete...
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
nada contra sapata
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
nada contra mal amadas
LiNe diz:
hhahahahahahaha
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
mas pega leve...
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
tudo junto não dá... vira um hino ao sofrimento isso tudo.
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
Deus do céu, parece um culto religioso pregando o suicídio em massa!
LiNe diz:
AHAHAHAHAHAHAHAHAHHA Adoreeeeeei
LiNe diz:
vou publicar, pode?
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
rs... acho q pode
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
será dá processo? rs
LiNe diz:
Dá nada, eu não conto o santo do milagre em questão ;-)
LiNe diz:
ou conto, vc quem sabe
[ dg im redó du buraco tudo é bera ] diz:
pode contar...

Quem eu quero ser

Tem horas em que tenho certeza que o melhor é te deixar em paz, sem escrever uma palavra sequer, sem dizer um único oi. Mesmo assim, algo em mim se agita e acabo fazendo o que, obviamente, me faz sentir raiva de mim e me julgar a mais inoportuna das criaturas. Aí mesmo é que tenho vontade de entrar na caixa de fósforos e nunca mais sair, e então me calo por completo, tendo a mais absoluta certeza de que estou te fazendo um favor... É exatamente quando você faz alguma coisa, diz alguma coisa que me faz ter a leve impressão de que você sente a minha falta, de que gosta quando sou verborrágica e me meto em toda a sua vida, mesmo sem convite ou permissão. Você parece dizer, através de alguns sinais, que esse meu exagero nato que tanto me irrita (e que é o motivo das minhas noites insones de arrependimento e promessas de melhora) te fascina, te prende e te encanta.

E aí enlouqueço e quero fugir, sumir, deixar de ser eu e, quem sabe, ser apenas mais uma mulher no meio da rua, que tem um rosto comum, uma voz desconhecida, um olhar perdido e uma roupa cinza. Uma mulher que não mostre decisão nas palavras, que não tenha expressão nos olhos, que não se vista de preto nem de vermelho, que não seduza. Uma mulher que você, talvez, nunca reparasse, nunca notasse. Eu quero, porque aí você não existiria nessa minha vida e eu não estaria tão preocupada com você.

Eus

Comecei a escrever um post sério, sobre cuidar melhor da saúde e ser menos preocupada com coisas mais fúteis. Depois da quarta tentativa, apaguei em definitivo. O meu eu lírico é absolutamente boêmio, cachaceiro, apaixonado, delirante e musical.

Uma noite assim, comum.

Rever toda a minha juventude, lembrar de milhões de momentos diferentes (bons e ruins), reagir a cada música de formas completamente diferentes, chorar com a história, sentir saudades de um tempo que não volta mais, cantarolar baixinho e rezar pra que uma pessoa esteja bem, seja onde for. Acabo de passar por tudo isso, por conta disso aqui.

Gente como ele me faz querer ser mais, produzir alguma coisa de bom, querer aprender tudo o que há pra ser aprendido. E apesar de Andrea Doria ser uma das minhas top five, concordo com o Giuliano quando ele diz que a melhor de todas é Perfeição, por mais triste (e real) que seja.

Como se não fosse emoção o suficiente, ainda recebi esse presente:

Pra quem não sabe, eu tenho uma filhota de quatro patas, que ficou com os avós paternos quando eu e o pai nos separamos e que é meu amor eterno. Vira-lata como a mãe! Não a via há uns três anos, no mínimo, nem por fotos. Nosso relacionamento sempre foi conturbado (ela era uma peste quando era filhote e me fez passar por cada uma... qualquer dia eu conto), mas acho que é assim mesmo entre pais e filhos - mesmo que de espécies diferentes, rs. A avó me disse que ela está ótima: ainda late pra qualquer um que coloque panfletos nas grades do jardim (e os rasga imediatamente!), joga bolinha com o avô, ainda ama morder e brincar com garrafas pet verdes... Que saudade que me deu.

Cheia de lágrimas e sorrisos, essa foi a minha noite. Acho que reclamo demais da vida, às vezes.

"Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa,
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão

Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera -
Nosso futuro recomeça:
Venha, que o que vem é perfeição"


LEGIÃO URBANA - 04...

Real friend

Você sabe quando uma pessoa realmente te ama quando ela lê o seu post e, mesmo estando longe, liga pra você só pra te dizer que te ama e que nunca se esquece de você.

Love you too, Cau. Love you bunches. Você não imagina o quanto me fez bem hoje! =)

PS: Fênix, amor, eu sei que vc queria ligar tb! Por isso, merece um beijo na ponta do nariz =*
Novas amizades que se mostram excelentes são sempre ótimas, né?
Bom dia, pessoas. O Sol já está raiando (há algum tempo) e a sexta-feira promete.

Só pra não deixar passar em branco: a listinha ali do lado tá sempre crescendo, viu? Mantenham-se vigilantes (ui, que coisa mais velha). Tem sempre gente boa chegando na parada (ui, que coisa mais carioca).

Xô ir cuidar de mim. Tchau procês.

Antes de (finalmente) dormir...

Tem música nova no recinto. AMO.

E ela diz muito.

PS: Renata, quero tanto postar sem título... me ajuda a não ser dependente? Rs

Tudo que ainda não falei

Assisti ao filme "Tropa de Elite" esses dias. Talvez seja um dos melhores filmes que já vi na vida - não pela violência (que não é gratuita), não pelo humor negro (apesar de eu ser fã), nem mesmo pelo Wagner Moura (lindo como o Cap. Nascimento e atuando maravilhosamente bem, as usual). O filme é real demais, por isso é tão bom. E tão triste, eletrizante e chocante. Já vi duas vezes e vou ver pela terceira vez quando estrear nos cinemas.

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A palhaçada no Senado eu nem quero comentar aqui, porque acho que não teria espaço suficiente e porque os que me lêem ficariam chocados de verdade com a variedade (e a qualidade, digamos) de palavrões que coleciono em minha cabecinha. Mas uma coisa, ao menos, me permito dizer: continuem colocando essa pica nos nossos cus, senhores. Nós merecemos porque achamos que urna é vaso sanitário.

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Às vezes tenho a impressão de que sou a pessoa mais errada da face da Terra: a mais torta, a mais chata, a mais insuportável, a mais sem propósito em sua existência. Porque? Ora, porque tem gente que me faz sentir assim, gente com quem me importo. Além de tudo, acham que eu sou burra ou tapada, só pode.

Mas passa em cinco minutos. Sou muito melhor do que alguns pensam. Be sure.

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Essa vida offshore é realmente cansativa, apesar de algumas vantagens que possa ter. O pior é ter de engolir quando dizem "ah, você tem boa vida, fica 14 dias em casa sem fazer nada". Boa vida, né? Queria mandar essas pessoas, por três dias apenas, num embarque. Aposto que nunca mais me diriam um impropério* desses.

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Sabem do que sinto saudades nesses 14 dias, além das pessoas? De coisas bobas, como o cheiro das roupas lavadas por mamãe, do salaminho fresco que meu pai compra, de tomar banho descalça, de usar roupas 'de casa' depois que tomo meu banho, de ver tv deitada no sofá. Como diz um amigo meu, operador de rádio lá na plataforma, "o que a gente leva dessa vida são os pequenos prazeres, que vêm de pequenos momentos"...

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Papai comprou singelos 500gr de bananas-passa pra mim, uma das minhas paixões alimentícias. Estou economizando.

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Oi, alguém liga pro meu celular novo? Ainda não recebi uma ligaçãozinha sequer... estava há tanto tempo sem celular... *faz bico*

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Amanhã vou à praia, não estranhem se o tempo mudar subitamente. Talvez o sol se assuste com a brancura da minha pele.

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Té manhã, tá tarde e eu passei o dia inteiro zanzando na rua, por três cidades diferentes, com uma bolsa enorme que pesa exatos 12 Kg pendurada no meu ombro esquerdo. Tô cansada.

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* impropério:

do Lat. improperiu

s. m.,
ação infamante;
ultraje;
vitupério;
opróbrio;

(no pl. ) série de cânticos religiosos, que se entoam na Sexta-Feira Santa, durante a cerimónia da adoração da Cruz (grafado com inicial maiúscula).

Pra todo mundo

Bem, já que a maioria não sabia quem era o Rodrigo Phavanello, taí:


Além de tudo, descobri que ele já posou nu pra G Magazine mais de uma vez, quando fiz a pesquisa pra postar uma foto dele aqui. I'm sorry, girls, mas essas fotos não vou publicar... apesar de serem, hmmmmm, muito boas =P

Bom dia é o cacete

Eu acordo num mal-humor incrível - minha mãe costuma dizer que esbarro no portal do quarto (mulher grande é estabanada, vocês sabem) e pergunto a ele 'qualé, mermão?'. Assim, nada sutil e com a cara mais feia do mundo.

Como trabalho numa plataforma, onde fico 14 dias direto, e tomo café da manhã com várias pessoas todo dia, tento minimizar essa questão dando bom dia a todos e ficando quieta, sem abrir a boca, a fim de não ser antipática. Muda, olhando pro pão e pro suco, quietinha.

Aí vem um 'simpático de plantão' e dá bom dia. Eu respondo. Aí ele emenda num papo sobre qualquer coisa com o pessoal que está na mesa, e eu permaneço muda, olhando pra baixo. Não satisfeito, ele manda o primeiro 'né, fessora?' e eu sorrio amarelo, tentando demonstrar que não estou a fim de papo. Mas quem disse que esse tipo tem desconfiômetro? Começa a me cutucar quando fala (odeeeeeeeeeeeio isso), rir alto no meu ouvido, perguntar trocentos 'né, fessora? O que você acha?' e não me deixa mais em paz.

Depois, quando mando tomar no meio do cu, dizem que eu sou grossa.

Coisinhas ricas da titia

Gente, o Rodrigo Phavanello é solteiro? Apreciaria a informação, meninas. Afinal de contas, ele tá apaixonado pela gordinha, na novela - vai que ele gosta do esporte e das praticantes nessa categoria de peso? Tô feita, porque de rosto, meu bem, eu me garanto, dentre as gordinhas eu sou um show. E ele tá Tu-Do com aquele visual de cavanhaque, hmmm.

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Eu queria ser a Priscilla Fantin por uma noite só - porque ela é lindíssima e também a fim de beijar o Giani só um cadiquinho. Mais pelo segundo motivo.

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Esse foi nosso momentinho-fútil. Mais tarde voltamos à programação normal.

(porque eu também tenho direito a ser mulherzinha de vez em quando, pessoas.)

É rapidinho...

Eu pretendo voltar a bostar postar aqui, crianças, mas só depois que lavar meus cabelos.

Porque eu não ficaria bem com dreadlocks.

Migraine, glasses and (still) an urge to kill

Passei a manhã toda com enxaqueca, provavelmente por ter contido meus impulsos assassinos e seguido até o fim da noite de ontem como se tudo estivesse ma-ra-vi-lho-so. É, stress me dá enxaqueca.

A falta dos óculos pode ter ajudado também - sim, além de tudo, terei de voltar a ser quatro-olhos assim que puser meus pés em terra, porque nada pior do que uma professora que sente sono e dor de cabeça quando lê.

Uso óculos desde os cinco anos de idade, quando tinha uma hipermetropia galopante (e ostentava lindos óculos fundo-de-garrafa com "voltinhas" atrás das orelhas, além de um espaço entre os incisivos superiores de meio centímetro e marias-chiquinha, carinhosamente chamadas por papai de "orelhinhas do Mickey"...)

*Agora que vocês já tem essa linda imagem gravada em suas cabecinhas pra sempre, que vai lhes perseguir em pesadelos intermináveis nas noites frias, continuemos o assunto dos óculos.*

Então, usei óculos dos 5 aos 8 anos, e voltei a usá-los quando tinha 14 anos. Não deveria ter parado nunca mais, mesmo que fossem só para a leitura e tal. Acontece que adolescente (mulher, principalmente) é um bicho burro e vaidoso, razão pela qual deixei de usar meus óculos por muito tempo. De qualquer forma, voltei a usar com 22 anos, e fiz bom uso do artefato até os 27, quando perdi os óculos mais lindos que já tive.

Fiquei com tanta raiva que não fiz outros - teimei, como boa sagitariana, que estavam na casa de mamãe, e só me convenci que não estavam quando me mudei de volta pra lá, há uns quatro meses, e reviramos a casa inteira de cabeça para baixo. Agora, preciso dos óculos desesperadamente, e talvez tenha que usá-los full time. Bem feito pra mim.

Só digo uma coisa pra vocês: juro que não vou mudar o templêite. Num vô, num vô, num vô.

Gotta have it

Alguém anda querendo testar a minha paciência. Alguéns, eu diria. Ela é grande, mas tem fim. E na hora em que chega ao fim, saiam todos de perto.

Acho que vou pendurar um quadrinho na minha sala dizendo:

"Deus, dai-me Paciência!
Porque se o Senhor me der força, é capaz de eu espancar um até matar."

Homens e mulheres

Sempre tive mais amigos do que amigas, desde a infância. Acho que os homens são melhores de se lidar, não há disputa envolvida - eu nunca disputei, mas as mulheres parecem que dependem disso pra viver... Alguns dizem que não existe amizade sincera entre homens e mulheres, mas eu discordo, existe sim - por mais que 99% dos amigos de uma mulher tenham segundas intenções, o que é mais do que natural.

Querem ver um exemplo prático de como os homens são melhores amigos?

Situação: Você está a fim de alguém e conta pro seu amigo/pra sua amiga.

Reações:

- Amigo:
- Se vc for homem também e...
a) Ele estiver a fim da mesma mulher - ele vai te dizer que está a fim também e vocês vão combinar que quem chegar primeiro, fica;
b) Ele não estiver a fim da mulher: vai te dar força e perguntar o que pode fazer pra te ajudar. Ou cagar solenemente na tua cabeça e dizer "parte pra cima, mermão".

- Se vc for mulher, ele vai te dizer se o cara presta ou não (caso o conheça), vai ter dar dicas de como conseguir o que quer e vai zoar vc, mas numa boa. E se ele tiver segundas intenções, não vai conseguir disfarçar os ciúmes, no mínimo - talvez até abra o jogo com você.

- Amiga:
- Se vc for homem, ela vai te dizer que aquela ali é uma vaca, que não presta, te desanimar e tentar te convencer de que ela é muito melhor;

- Se vc for mulher também e...
a) Ela estiver a fim do mesmo cara - ela vai te dizer que acha o máximo, que vocês fariam um lindo casal, enquanto tenta te sacanear com o cara e ficar com ele antes de você, sem que vc sequer desconfie que ela estava a fim do cara;
b) Ela não estiver a fim do cara - ela vai fazer exatamente a mesma coisa, só que vai tentar ficar com o cara só pra mostrar que é melhor do que você.

Claro que há exceções, mas essa é a regra. Vocês concordam?

O que se há de fazer...

Susto f.d.p. hoje, tocou alarme e eu saindo do banho. Graças a Deus foi controlado rápido e tá tudo bem.

Mas eu coloquei o uniforme, o colete salva-vidas e o car**** a quatro toda encharcada. Coisa mais linda dideus.

É, a gente se arrisca a passar por esse tipo de coisa quando decide dar aulas em alto mar.

Onde é que é?

Oi, alguém disse que é feriado em algum lugar, né? Alguém me busca e me leva pra esse lugar? Agradecida.

(ah, o mar... tá tão lindo. Tá me chamando...)

As doces ruínas dos textos nunca publicados

Sentei aqui com várias idéias de textos diferentes: sobre meu trabalho, sobre o quanto o cheiro das pessoas e das coisas influencia e marca, sobre a eterna incerteza que vivemos quanto ao amanhã. Pra cada uma dessas idéias havia um texto completo na cabeça, mentalmente redigido (e revisado, inclusive), cheio de nuances, com seriedade e divagações mil, um texto para cada assunto, pá. Certinho.

Sentei aqui, cumpri a rotina mínima - ler meus e-mails, já que são quase duas da manhã e preciso dormir - a fim de começar a escrever, já pensando em qual dos assuntos seria o primeiro a ser trazido à baila. Nada de novo nas mensagens, vamos ao que interessa: vamos deixar as palavras sairem como crianças quando saem do colégio, alegres, cheias de liberdade e rindo de qualquer coisa, numa inocência e felicidade ímpares. "Vou abrir essa gaiola e deixá-las voar como passarinhos voltando pra casa", pensei. Pronto, vamos.

Quando estalo os dedos a fim de começar, a música toca. É raro tocar uma música assim na rádio daqui, uma que mexa tanto comigo, uma que eu deseje tanto viver, uma que eu queira tanto cantar pra alguém - e, olha, já tem até pra quem cantar, ao menos dentro dessa cabecinha que, há menos de um minuto, fervilhava de novas idéias não-românticas - uma música que descreva o que um dia espero que seja nossa história, nosso dia-a-dia, tão doce e inocente quanto teu sorriso, tão infantil e carinhosa quanto meus olhos quando estão te fitando, te admirando, te medindo, te decorando, cada pedacinho.

Não ouço nenhuma das músicas que vem depois - fiquei surda ouvindo a tal ressoando dentro da minha cabeça, viajando no que serão (?) as cenas dos próximos capítulos. Ainda estou entorpecida por essa droga poderosa que é a canção, que causa uma onda de imaginação divina, faz a gente sorrir sem ter porquê. Sorrio como as palavras o fariam quando saíssem da minha cabeça - mas aquelas só vão ganhar liberdade outro dia, quando a onda tiver passado. Sinto muito, queridas, mas essa noite me dei o direito de sorrir, correr e ser inocente eu mesma.

Phil Collins - A ...

É complicado mesmo.

É assim: a teacher tem crise alérgica com os produtos usados na higienização, no último sábado, né? Então, não faremos mais higienização quando a teacher estiver aí, na quinzena dela faremos uma limpeza básica apenas! Wee, good, good!
Aí a criatura vem e faz a limpeza básica na sala. Com um produto que tem o cheiro muito mais forte e enjoado do que a própria cera da higienização.

Olha, só enforcando mesmo. Porque mortes por armas de fogo não são tão (ui, quanto til) românticas, e eu sou uma mulher romântica.

Explicações, faiz favô

Será que alguma alma caridosa que tenha vindo parar por estas bandas, mesmo que ao acaso, poderia esclarecer-me uma coisa? Sim, é que as reações involuntárias corporais (e verbais) a certas pessoas ou palavras são absolutamente incontroláveis e eu só queria saber porquê, em nome da Ciência, eu não consigo contê-las...

Se vocês me mandarem estudar, eu estudo, prometo. Nem que seja Física Nuclear, eu estudo.

Muito grata.



(taquipariu, vovó.)

Será mesmo?

Speaking English is hazardous to your health
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The Japanese eat very little fat and suffer fewer heart attacks than the British or Americans. On the other hand, the French eat a lot of fat and also suffer fewer heart attacks than the British or Americans.

The Japanese drink very little red wine and suffer fewer heart attacks than the British or Americans. The Italians drink excessive amounts of red wine and also suffer fewer heart attacks than the British or Americans.

Conclusion: Eat & drink what you like. It's speaking English that kills you!

Não entendeu? Clique aqui!

Paz sem voz não é paz...

Todos nós temos as nossas "válvulas de escape" pessoais, de alguma forma. A minha é sempre o trabalho, acredito que devido à paixão que tenho pelo que faço. É impressionante: quando a vida privada anda mal ou está sendo analisada, revista, o trabalho flui melhor do que o normal - e não sou eu quem está afirmando, digo isso devido aos repetidos "você veio afiada dessa vez, hein?" que tenho ouvido dos meus alunos durante as aulas.

Não que não faça meu trabalho direito quando tudo vai bem, não é isso. Mas talvez a fuga dos problemas que enfrento em outras áreas da vida seja dedicar-me (muito) mais que o normal ao trabalho, o que certamente me trará maiores alegrias, mais elogios e mais incentivo para melhorar. Não é ruim, portanto, mas é o atestado de que alguma coisa, em outro aspecto, não vai muito bem... Assim sendo, tem valido a pena, de alguma forma, essa reavaliação pessoal que tanto tem me incomodado nesses últimos tempos.

A parte negativa (?) da coisa é que fico "afiada" também nas opiniões, perdendo um pouco da enorme paciência que tenho com os outros, me mostrando mais seca, cética e até mesmo sarcástica em certas ocasiões quando, normalmente, seria afável e paciente. Digo negativa porque alguns não conhecem esse meu dark side e ficam magoados, assustados - decepcionados até, eu diria. Mas todo mundo tem a sua noite, a sua área de sombra, e uma das coisas que ando repensando mais é exatamente a atitude 100% positiva que costumo demonstrar a quem me conhece - e que não é verdadeira, no fim das contas.

Esse jeito meio childish de ser e de lidar com quem me cerca não deixa de ser uma máscara, uma proteção criada a fim de manter o resto do mundo na minha superfície, longe do meu core, e tenho plena consciência disso. O problema todo sempre esteve em como mostrar que eu não sou exatamente essa pessoa que quase todos que conheço (inclusive a família) vêem sem chocá-los, pois nunca gostei de chocar ou contrariar ninguém, já falei disso por aqui. É um círculo vicioso do qual pretendo me livrar imediatamente, até porque nunca gostei muito de ser previsível e, menos ainda, repetitiva.

Assim, esperem uma Aline diferente de hoje em diante - alegre e palhaça, sim, mas com um pouco menos de infantilidade fabricada. Pretendo voltar a ser quem sempre fui, já que estive adormecida e sufocada durante os últimos três anos, por minha própria culpa. Desculpem alguma palavra mais rude, perdoem os ceticismos que virão; continuarei a ser amiga, sim, mas talvez passe até a ser uma amiga melhor, já que não quero mais passar a mão na cabeça de ninguém que faça ou fale uma besteira ou que me magoe.

"É pela paz que eu não quero seguir admitido"
Marcelo Yuka & O Rappa - Minha Alma

Uma tarde perdida

Raramente falo de coisas mais sérias por aqui, e isso tem uma razão: quase sempre sou muito contundente em minhas críticas e sou totalmente apaixonada por argumentação e discussão. Pode até ser bom, eu sei, mas tenho a Casa como um local de relax (ainda), e esse tipo de assunto agita muito mais do que relaxa.

Acontece que, neste início de noite de sábado, não vou me furtar a comentar o absurdo que acabo de presenciar como telespectadora: a derrota do Brasil para a Argentina, no Pré-Olímpico das Américas de Basquete. Não essa partida, não os erros (estapafúrdios) do Marcelinho e a burrice sem tamanho do Lula, técnico da Seleção, mas a nojeira que quase todos os esportes no Brasil se tornaram devido à mistura entre esporte e política, corrupção e interesse pessoal.

A grande maioria não acompanha o basquete no Brasil em si, então vale uma breve explicação do que é, hoje, a situação brasileira no cenário mundial: quatro jogadores brasileiros na NBA (Liga de Basquete Profissional dos Estados Unidos), outros indo pra lá, como o pivô Thiago Splitter. O ala Leandrinho, do Phoenix Suns, foi apontado como o melhor reserva da última temporada e, segundo ninguém menos que Kobe Bryant, um cara a ser respeitado e admirado. Pois bem, acho que já deu pra entender que não estamos tão mal assim, não é? Ledo engano, amigos, já que a CBB é movida, já há algum tempo, por jogadas políticas e dinheiro, muito mais do que por amor à pátria e ao esporte em si.

Querem um exemplo? O pivô Anderson Varejão, ídolo absoluto em seu time, não jogou o Pré-Olímpico. Sabem porquê? Ora, porque estava mudando de time na NBA e, conseqüentemente, sem seguro. A CBB também não fez seguro pro jogador. Resultado: um dos melhores pivôs do mundo, brasileiro, não pôde jogar pelo seu país. Eu achava que a CBB existia pra providenciar, coordenar e lutar pelo Brasil no basquete fora de quadra, mas devo ter me enganado.

O técnico Lula, que já teve suas glórias no passado (ao menos segundo Wlamir Marques), é absolutamente square-minded, restrito e defensor de um basquete envelhecido, retrógrado, que já não é mais jogado em parte alguma do mundo. Com um esquema tático totalmente previsível e teimoso - o armador Marcelinho não esteve bem durante o campeonato e o técnico insistia em mantê-lo em quadra - fez de um time excelente um timeco de pelada de fim de semana. Alguns perguntam: mas porque o Lula é o técnico da seleção ainda, se é assim? Ora, perguntem ao Sr. Gerasime Bozikis (vulgo Grego) e sua trupe, já que temos técnicos como Miguel Ângelo da Luz e Alberto Bial, para citar apenas dois excelentes técnicos disponíveis...

O futebol, ópio do povo, já vem sujo de muito tempo. Outros esportes vêm nessa levada horrorosa também, mas chamando menos atenção por não serem os preferidos do grande público. O basquete, hoje, mostrou o quanto a mistura mal feita entre os ingredientes já citados pode ser prejudicial e absolutamente derrotista. Na contramão, a Seleção de Vôlei masculina, campeã absoluta com Bernardinho como seu capitão, poderia servir de exemplo aos outros esportes - exemplo de garra, paixão, amor, seriedade, disciplina, honestidade e, principalmente, de ética, através de um acontecimento tão recente quanto importante, protagonizado pelo técnico e seu levantador Ricardinho, tendo este último se mostrado tão distante da filosofia do técnico e tão decepcionante para quem acompanha o esporte.

Sinto que perdi duas horas da minha vida assistindo a este jogo, não por causa dos atletas, mas por conta dessa imundice acima descrita. "Ah, ainda teremos a chance no Pré-Olímpico Mundial". Ah ha ha, aí sim vamos passar um vexame tão grande que talvez fosse preferível não irmos, se as coisas não mudarem com urgência.

Bem, o desabafo era esse. Até agora, estou falando só de esportes, uma das minhas paixões. Imaginem quando eu resolver falar de outra - o Direito, as leis, a Justiça. Acho melhor não, senão vou ter que tomar "um quartinho de Lexotan" cada vez que vier postar.

Quickies

- Não é que setembro começou, gente? Nem vi chegar;
- Gente chata não nasce como a gente nasce. Eles nascem e já empentelham alguém, tipo batendo nas costas do médico ou zoando a coitada da mãe que está numa dor louca. Tenho certeza;
- Alergia, alergia. Um dia, quem sabe, eu ganho a guerra;
- Eu juro que tento entender as pessoas, sabe, mas ultimamente não tenho obtido bons resultados nesse quesito. Principalmente com os que gosto muito;
- Churrasco dá sono, anti-alérgico também;
- "I'm rolling, rolling...", but not on the river. On the sea... começou a balançar essa coisica aqui;
- A mistura de muito churrasco, anti-alérgico e balanço resulta numa onda mutcho loca. Se eu patentear a idéia e vender por aqui, fico milionária;
- Lá no fundinho da alma, ainda meio pensativa demais. Aproveitem, pois, já que fico mais calada que o de costume e não vou encher (muito) o saco de vocês.
- Luv ya all, babies =D

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...